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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Adoração Infantil





Imagens que podem ser uteis para você como foi para mim.

Revistas Idéias

Este é especial.

UMA NOVA AVENTURA
Por: Candy DeVore
Quando minhas filhas eram bem pequenas, estávamos viajando de carro e de repente nos vimos perdidos e não tínhamos a menor idéia de onde estávamos. As meninas começaram a chorar quando perceberam a situação e, em um momento de desespero criativo, meu marido anunciou: “Não estamos perdidos! Estamos em uma aventura!” O desvio assumiu um novo significado e todos captamos a visão de conferir nosso novo cenário e de ver aonde a próxima curva nos levaria. Depois, isso passou a ser um tipo hobby, e as meninas pediam ao pai: “Papai, podemos sair para uma aventura hoje?”
Graças à presença de espírito de meu marido, passei a ver a vida do ponto de vista do “Não estou perdida, estou em uma aventura!” e tem sido maravilhoso ver o que a próxima curva nos trás. Nunca pensei que seria a revista Kids’ Ministry Ideas, mas estou muito entusiasmada e sinto-me privilegiada por ser sua nova editora. Fiquei contendendo a respeito do que poderia trazer para a revista agora que a Ginger Church assumiu outras responsabilidades.
Esta revista cumpre um propósito muito importante: é um material que encoraja e capacita aqueles que estão na linha de frente do ministério mais importante do mundo – o ministério para as crianças. Além de conter informação atualizada e trabalho artístico, necessita conter materiais que possam ser usados com as crianças a quem você serve. Páginas com quebra-cabeças, para colorir e com atividades, assim como charadas, trabalhos manuais bem como artigos de apoio são necessários. O alvo principal é ser-lhe de ajuda em cada aspecto de seu ministério.
Mas isso não pode ser feito apenas por uma pessoa. Além da equipe maravilhosa que edita e projeta a revista, preciso de você. Vocês que trabalham no dia a dia com as crianças sabem o que é necessário para que ela seja eficiente. Nesta revista você pode partilhar seu conhecimento e idéias.
Por favor, envie suas idéias, técnicas, sucessos e fracassos para kidsmin@rhpa.org ou para mim: 55 West Oak Ridge Drive, Hagerstown, MD 21740. Todos podemos aprender uns dos outros e nossas histórias e experiências irão nos unir neste ministério maravilhoso. Juntos podemos ganhar as crianças para o Senhor.
Neste serviço pastoral,
Candy DeVore
PS. Nas próximas edições haverá mais atividades reproduzíveis para suas crianças!
SEJA O AMOR DE DEUS
Muito mais do que palavras. É ação.
Por: Steve Severance
Uma janela no mundo de uma menina pequena abriu uma porta para um novo nível nos ministérios da criança para mim. Vou contar-lhes minha história.
-- Você falou a respeito de Deus ser semelhante a um pai aqui na terra? – perguntou-me uma mulher bem vestida.
-- Não, este não foi o nosso assunto – respondi, mantendo um olho sobre cerca de 100 crianças ativas em nossa reunião campal da classe dos primários. A Sra. Landon*, assistente social, havia provido três desses pequenos dínamos energéticos de uma família com a qual trabalhava.
-- Então alguém aqui mencionou isso? – ela insistiu.
Por que ela estava preocupada com algo tão insignificante?, pensei ao repassar os eventos dos últimos dias.
-- Não que eu tenha conhecimento, mas pode ter acontecido. Mas qual é o motivo de sua pergunta?
A resposta que ouvi golpeou fundo meu coração.
-- Bem, na noite passada – ela começou – enquanto eu punha as crianças para dormir, a Haley me perguntou: “Se Deus é como meu pai, Ele ainda me ama quando está bêbado?”
Fiquei tão chocado que perdi o fôlego. A Haley, 9 anos, e seus irmãos haviam penetrado e conseguido um lugar especial em meu coração; não porque fossem excepcionalmente amáveis ou bem comportados – eram algumas das crianças que mais necessitavam de atenção no grupo. Mas comecei a sentir-me ligados a eles. Agora eu tinha uma pequena janela para conhecer a vida doméstica da Haley. Isso me pôs cara a cara com a realidade do sofrimento que ela e muitas outras crianças tinham de enfrentar.
VISÃO DO OUTRO LADO
Nunca tive problemas para compreender o amor de Deus. Cresci em um maravilhoso lar cristão. Nunca me preocupei se Deus era exatamente como meu pai (embora sei que Ele é melhor). Mas quando pensei na impressão da Haley a respeito de um pai, percebi que ela provavelmente nunca compreenderia o verdadeiro amor. Não importava o quanto falássemos a ela a respeito do amor de Deus, ela não entenderia até que lhe mostrássemos esse amor. Naquela semana tive a convicção de que a prioridade número um no trabalho com as crianças devia ser o “amor de Deus”.
“Ser o amor de Deus” além do que você faz quando as crianças estão observando; é o que você é no íntimo quer ou não imagine que elas estão vendo. A única forma que eu conheço para “ser o amor de Deus” é Deus preenchê-lo tanto do Seu amor que você não mais o pode conter e ele começa a derramar ao seu redor.
Ao tentar ser o “amor de Deus” para a Haley, entendi que aos 9 anos ela não tinha possibilidades de viver o que aprendera em uma semana no acampamento quando voltasse para casa. Porém, minha esperança e oração foram para que algum dia, quando a Haley estivesse buscando e tentando fazer sentido em sua vida, ela se lembrasse da semana que passou no acampamento nas montanhas e dissesse: “Senti algo único e maravilhoso ali – senti-me verdadeiramente amada. Deve ser assim que se parece o amor de Deus. Talvez tenho de checar novamente”.
Oito anos depois, ainda estou trabalhando com crianças nos acampamentos e com outras crianças. Ao passo que tento apresentar um programa interessante e emocionante, ainda desejo profundamente ensinar às crianças sólidas verdades bíblicas, e descobri que – quer as crianças venham de lares como os da Haley ou como o meu – o que de mais importante e duradouro que posso fazer é ainda “ser o amor de Deus”.
Steve Severance atuou nos ministérios da criança por quase 10 anos. Essa história ocorreu em um acampamento no Arizona, quando ele tinha 16 anos; ele o descreve como um momento marcante em seu ministério. O Steve é pastor das igrejas adventistas de Valentine e de Springview, no Nebraka. Ele é autor de: Secret Cargo: And Other Mission Stories e The Sharing Bandit: And Other Animal Stories.
Extraído de Kids’ Ministry Ideas, janeiro – março de 2008, pp. 4 – 5.


DIREITOS DA CRIANÇA
Satisfazer as Necessidades Básicas da Criança
Por: Patricia D. Sprague
Uma parte importante e integral dos ministérios à criança é reconhecer seu valor e tratá-las com dignidade. Como professores, podemos compreender que a vida nos lares de nossas crianças está fora do nosso controle, mas quando elas estão sob os nossos cuidados, podemos certificarmo-nos de que elas estão recebendo o necessário para enfrentar este mundo. Quando suas necessidades básicas são atendidas, podemos conquistar-lhes o coração para Cristo.
1. A criança tem o direito de ser tratada como uma pessoa e não como um fantoche ou nossa propriedade.
2. A criança tem o direito de ser adequadamente alimentada. Sem a devida nutrição elas não podem aprender e não podem ter sucesso.
3. A criança tem o direito de cuidado médico adequado e de liberdade para manifestar sua dor.
4. A criança tem o direito de ser educada. A educação provê a chave que abre portas no futuro.
5. A criança tem o direito de não ser exposta ao medo. A infância não deve temer a dor, a fome, o abuso ou o abandono.
6. A criança tem o direito de receber amor e afeição e de ter o sentimento de pertencer. Pertencer é importante para todos nós, especialmente para as crianças.
7. A criança tem o direito de aprender a ler. A leitura abre as portas para todo um universo e torna a aprendizagem interessante.
8. A criança tem o direito de saltar, pular e rir sem medo de ser punida por isso. Não há nada mais contagiante do que a gargalhada de uma criança e não há remédio melhor do que uma boa gargalhada.
Patrícia D. Sprangue passou a maior parte de sua vida trabalhando com crianças, fazendo trabalhos manuais, atuando na Escola Cristã de Férias, no coral e no ministério com marionetes.
Extraído de Kids’ Ministry Ideas, janeiro – março de 2008, p. 6.


TORNE-SE UM PROFESSOR INESQUECÍVEL
Siga o Exemplo do Mestre
Por: B.J. Bassett
Jesus foi um professor inesquecível – o Mestre Professor – e Ele é o nosso exemplo. Foi aonde as pessoas estavam – ao poço onde a mulher tirava água; à casa de Lázaro, Maria e Marta; à casa do coletor de impostos. Ele usou ilustrações com as quais as pessoas podiam se relacionar. Aos pescadores ele disse: “Farei de vocês pescadores de homens”. Falou a respeito da ovelha perdida, de sementes, da moeda perdida e do filho que deixou o lar.
Ao seguir o exemplo do Mestre, os professores hoje podem exercer efeito similar nas crianças. Os professores inesquecíveis de hoje fazem elogios honestos e dão afirmação, têm senso de humor e é divertido estar com eles, desfrutam a vida, não levam a si mesmos muito a sério, são amoroso e atencioso, são positivos, flexíveis e apaixonados por seu tema. Deus emprega nossas qualidades para que Seu trabalho seja feito.
Assim como Jesus fez, os professores hoje podem apresentar lições inesquecíveis à mente das crianças. Um exemplo é a professora da Escola Sabatina que ofereceu a uma criança uma nota de $ 5,00 de presente. “Você pode aceitá-la ou rejeitá-la”, ela disse. “Deus nos oferece gratuitamente a vida eterna”. Isso é chamado de salvação. Podemos aceitá-la ou rejeitá-la”.
Estas são algumas outras formas de acentuar seu ministério do ensino.
SEJA OBEDIENTE E ESTEJA DISPONÍVEL
Tenha em mente a comissão de Jesus: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em a nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mateus 28:19-20).
ESTEJA PREPARADO
Os professores fiéis iniciam sobre os joelhos em oração, seguido pelo estudo da Bíblia, culto e serviço. A Palavra de Deus deve ser nosso guia principal. (O currículo consiste de um único material, e somente será bom se o professor fizer uso dele.)
Leia a lição no sábado anterior à sua apresentação a fim de poder reunir materiais necessários, durante a semana, para a lição e estar aberto às idéias criativas que Deus lhe der.
Estabeleça alvos e objetivos. Qual é seu alvo? Seria para que seus alunos cresçam espiritualmente? Você deseja que eles façam discípulos? Como você deseja realizar isso?
Redija o alvo em uma sentença breve. Como os estudantes aplicarão a história bíblica à sua vida? Não é sua responsabilidade trabalhar no coração dos alunos – essa é responsabilidade de Deus. Um exemplo do que Ele pode impressioná-los a fazer é a criança que não pede presentes em seu aniversário, mas que pede aos convidados para trazerem dinheiro para as pessoas na África.
PREPARE SUA SALA
A sala está limpa? É convidativa? Alegre? O quadro de anúncios é colorido e atraente e está no nível dos olhos da criança? Os móveis são do devido tamanho? A temperatura é agradável? A sala diz: “Entre! Você é bem-vindo aqui”?
SEJA O PRIMEIRO A CHEGAR
Estabeleça o tom da manhã. Esteja na classe antes do primeiro aluno chegar. Cumprimente-o com um sorriso. Conheça o nome da cada criança e certifique-se de que saiba o seu. Se necessário, usem crachás.
MOSTRE ÀS CRIANÇAS QUE VOCÊ SE IMPORTA COM ELAS
Conheça as necessidades das crianças. Elas enfrentam problemas em casa? Necessitam de incentivo? De amor? De abraço apertado? De um sorriso? Desenvolva zelo por elas e ore por elas.
COMUNIQUE-SE
Ouça as crianças. Ouvir, mostra-lhes que elas são importantes, atua em sua auto-imagem e dura toda uma vida. Faça perguntas. Para funcionar bem devem ser feitas assim que as crianças chegam. A necessidade de a criança ser ouvida é normalmente impulsiva e não se aplica no momento da lição bíblica.
Não interrompa ou complete-lhes o pensamento; seja cortês; ouça-as com o mesmo respeito que dá ao adulto. Dê-lhes sua atenção total com a linguagem corporal – abaixe-se ao nível delas ou erga-as na sua altura.
Use o contato dos olhos e manifeste-se verbalmente como “Nossa!” e “Isso deve ter isso muito emocionante”. Faça perguntas como: “Então, o que aconteceu?” As crianças mais novas respondem bem quando você exagera suas expressões faciais e meneia a cabeça concordando com o que estão dizendo.
Se você tem o hábito de ouvir apenas as palavras e não a criança que as profere, mude seu foco e realmente ouça. Ouça o que não está sendo dito – o silêncio, a tristeza, a postura encurvada, rejeição e olhar sofrido de tristeza.
Ouça o tom de voz da criança – frustração, mágoas, rebelião. Ouça suas palavras e seus sentimentos. Elas estão cansadas? Deitaram-se muito tarde na noite anterior? O que aconteceu enquanto se dirigiam à Escola Sabatina?
Ria quando elas riem e chore quando choram. “Alegrem-se com os que se alegram; chorem com os que choram” (Romanos 12:15)
As crianças necessitam de nossa disposição de ouvir mais do que necessitam de nosso conhecimento. Quando você não as ouve quando desejam contar-lhe a respeito de seus sapatos novos, elas não irão querer ouvir-nos quando lhes dizemos que “Deus tanto amou o mundo que deu ...”.
DISCIPLINE
Sejam firmes e justos. Mencionem algumas normas da sala (as crianças podem determiná-las). Afixe-as e revise com as crianças no início da classe.
A educadora cristã, Henrietta Mears tinha uma atitude redentora para com a disciplina. Somente nos casos mais extremos ela pedia aos pais para virem buscar a criança. “Incorrigível não é necessariamente impossível”, ela dizia. “Os meninos mais incorrigíveis são os melhores ministros”.
AVALIE
O que funcionou? O que não funcionou? Aprenda dos erros e então os esqueça. Deus merece nossa excelência. Nada menos que isso.
ALÉM DO PROGRAMA NA SALA
Conheça seus alunos – escreva-lhes cartões postais, telefone para eles, compareça a suas atividades e esteja perto deles.
Pouco é aprendido do que você diz. Você ensina mais pelo que você é – e você pode ser inesquecível.
B. J. Bassett trabalha há muitos anos nos ministérios da criança e apresentou estas idéias na conferência de pastores dos ministérios da criança.
Extraído de Kids’ Ministry Ideas, janeiro – março de 2008, pp. 8-9, 11.


APERFEIÇOE SUAS CAPACIDADES DE ENSINO
Fale com Entusiasmo e Confiança
Por: Muriel Larson
Ninguém gosta de ouvir oradores maçantes, e pessoas cujas palavras vão de um ponto a outro sem uma determinada direção. Temos dificuldades para prestar atenção em pessoas que usam palavras difíceis que não nos são desconhecidas – queremos que falem a nossa linguagem. Assim como a maioria das atividades, falar em público pode ser aprendido – e uma vez aprendido, melhora com a prática e atenção. Atenção a alguns elementos básicos pode ajudar-nos a falar em público com grande confiança.
FALE COM CLAREZA
Como oradores, desejamos manter a atenção de nossos ouvintes e transmitir a mensagem. Se perdemos a atenção da audiência, nosso preparo foi em vão. Os oradores interessantes não usam linguagem profunda. Sabem como falar no nível de sua audiência – sem mistificar com palavras rebuscadas tampouco lhes insultando a inteligência.
Não precisamos de vocabulário rico para sermos interessantes, embora seja de ajuda conhecer as devidas palavras para o devido tempo. Mesmo se nosso vocabulário for muito rebuscado, usemos palavras simples quando falarmos. Até mesmo pessoas com intelecto aguçado preferem ouvir palavras simples. Certo professor de Bíblia disse-me que usa uma sigla simples como lembrete: KISS - “Keep it simple, stupid!” (Mantenha-o simples, seu bobo!)
Palavras e sentenças curtas não forçam nosso cérebro. Quando as palavras e as sentenças parecem complicadas, desviamos nossos pensamentos e entretemo-nos com nossas próprias idéias.
Jesus nos deu exemplo perfeito. Ele falava de forma simples. Visto que sabia todas as coisas, poderia ter usado as palavras mais profundas no universo. Não obstante, escolheu falar de forma que todas as pessoas pudessem compreendê-lo. Portanto, se nosso vocabulário for limitado, não precisamos desesperar.
Se você tiver um maravilhoso domínio da linguagem, pode alegrar-se de que quando precisar de uma palavra incomum, você a terá na ponta da língua. O principal é lembrarmo-nos de manter nosso discurso simples e o mais compreensível possível a fim de que os ouvintes se sintam bem nos ouvindo.
DIGA COM AMOR
O apóstolo Paulo escreveu: “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine” (1 Coríntios 13:1).
Que prazer ouvir cristãos dedicados falarem! Eles irradiam a alegria e a paz do Senhor. Não temos dificuldades para ouvir tais pessoas porque elas são agradáveis. Normalmente, falam com bondade e podemos sentir que o amor de Deus nelas chega a nós. Todos podemos ser melhores oradores se comprometermo-nos a proferir palavras amorosas e bondosas.
FALAR INDIVIDUALMENTE
Normalmente, não é difícil falar com nossos vizinhos, amigos e com seus filhos. Falamos de forma natural e amigável. É fácil. Falar a grupos ou classes ser-nos-á mais fácil quando os consideramos como amigos e familiares e falarmos na forma de conversação. Eles nos irão apreciar mais também, porque terão a sensação de que lhes estamos falando individualmente.
As lições mais significativas são as pessoais. Podemos olhar para várias pessoas enquanto falamos, apresentando o que dizemos a cada um pessoalmente. Ao olharmos diretamente para nossos ouvintes, podemos também saber se lhes estamos prendendo o interesse. Caso pareçam estar enfadados (ou sonolentos!), é tempo de contar alguma história e passar prontamente para o próximo ponto.
Se possível, necessitamos envolver nossos ouvintes ao incentivar perguntas e discussão. Podemos lançar perguntas para que respondam ou dar-lhes a oportunidade de fazerem suas próprias perguntas e de expressarem suas opiniões.
PREPARE-SE, PREPARE-SE E PREPARE-SE
Os professores que de fato se importam com seus alunos e consideram seu trabalho um chamado de Deus irão preparar a lição muito bem. Estudarão com antecedência quaisquer materiais que encontrem para ajudá-los a aprenderem mais.
Antes de ensinar ou de falar em público, leio lentamente as passagens bíblicas que serão usadas para ver que idéias especiais o Senhor me dá. Cada audiência, classe ou grupo etário é diferente e o Senhor sabe o de que necessitam. Portanto, faço um esboço da mensagem e insiro os versos bíblicos que usarei (em meu esboçou ou na lição a ser ministrada). Desta forma posso transformar o ensino mecânico em algo inspirador. Emociono-me algumas vezes ao ver como o Espírito Santo suscita ilustrações nas quais nunca pensara antes. Sempre oro pela direção do Senhor quando vou falar em público.
ISTO ME FAZ LEMBRAR DE UMA HISTÓRIA ...
As lições mais interessantes são as que empregam histórias e ilustrações sobre as pessoas. Pessoas se interessam por pessoas. Talvez seja esse o motivo porque a fofoca, embora errada, é tão popular.
Você parou para pensar com que freqüência o Senhor Jesus usou histórias ilustrativas e parábolas a respeito de pessoas? “Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha” (Mateus 7:24), “O semeador saiu a semear” (Mateus 13:3). “Por isso, o Reino dos céus é como um rei que desejava acertar contas com seus servos” (Mateus 18:23). “Um homem descia de Jerusalém para Jericó” (Lucas 10:30).
Os exemplos acima foram o início de histórias interessantes ou de parábolas. As multidões vinham de longe para ouvir Jesus falar. Jesus falava a respeito das pessoas; Seus ouvintes O apreciavam muito.
Jesus também falou a respeito de situações comuns com as quais as pessoas podiam se relacionar: a moeda que a mulher perdeu; o homem que perdeu uma ovelha; a semente caindo ao lado do caminho. Falou de animais, aves e crianças. Quando focalizamos experiências com as quais os demais se podem relacionar, nosso discurso se torna mais interessante.
FALE COM ENTUSIASMO
Entusiasmo gera entusiasmo. Se você estiver interessado em sua mensagem, seus ouvintes também o estarão. Seu entusiasmo será demonstrado em sua voz, expressão facial e maneira de falar. Nada é tão entediante como uma voz enfadonha. Dê vida ao que você diz.
TENHA A PRESENÇA DO ESPÍRITO EM VOCÊ
Ainda que muito talentoso, se o orador não tiver compromisso não transmitirá a mensagem de Deus com tanta eficiência quanto a pessoa que se rende a Deus e que deseja glorificá-Lo. O apóstolo Paulo escreveu: “Eu mesmo, irmãos, quando estive entre vocês, não fui com discurso eloqüente, nem com muita sabedoria para lhes proclamar o mistério de Deus a. Pois decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado” (1 Coríntios 2:1, 2). Paulo tinha um bom objetivo para nós: Cristo nos ama tanto que deu Sua vida em nosso favor, e deveríamos amá-Lo da mesma forma também.
Paulo então escreveu: “E foi com fraqueza, temor e com muito tremor que estive entre vocês. Minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas consistiram de demonstração do poder do Espírito, para que a fé que vocês têm não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus” (versos 3-5). Que esse possa ser o nosso alvo!
Muriel Larson, contribui regularmente para a revista Kids’ Ministry Ideas. Este artigo foi adaptado de seu livro How to Give a Devotion (Baker).
Extraído de Kids’ Ministry Ideas, janeiro – março de 2008, pp. 12-15.


APRENDER A SABOREAR O TEMPO COM DEUS
Por: Candy DeVore
Meu pai sempre sonhou ser piloto. Não era o tipo de sonho de adolescente que desaparece quando a realidade da vida surge com toda sua força. Não, seu sonho de voar iniciou em idade tenra. Ele começou a praticar vôos no banco de trás do carro, usando um cabo de vassoura como o leme de direção. Aos 17 anos, persuadiu seu pai a assinar a permissão para que se unisse à Força Aérea e aprendesse a voar.
O papai subiu rapidamente nos escalões militares e, em dois anos, liderava seu esquadrão na batalha sobre a Europa dilacerada. Depois de confiar a Deus seu esquadrão como também sua própria vida, meu pai liderou com sucesso seus homens na batalha e quando foi declarada a paz, nenhum dos homens sob sua liderança havia tombado na guerra.
Depois da guerra, meu pai voltou para a faculdade e apaixonou-se e casou-se com minha mãe. Decorridos alguns anos, ele voltou para a força aérea e aposentou-se depois de 37 anos de cumprimento do dever, um registro do qual a família sente muito orgulho.
Meu pai seguiu mantendo contato com todos os homens de sua 322ª Unidade do 541º Esquadrão de Bombardeio. A cada ano os homens e suas esposas se reuniam em um lugar diferente para as recordações. Eles contavam as histórias que se repetiam sempre e, no entanto, pareciam novas a cada relato.
Não havia assistido ainda a essas reuniões, que eles chamavam de “Gator Wrestle” (Brigadas dos Jacarés), até o ano passado. A reunião da brigada ocorreu durante uma de nossas visitas à Flórida e meu marido e filhos foram para a praia enquanto eu optei por ir com meus pais para o museu de aviação Fantasy of Flight, que tem apenas o modelo B-26 que ainda pode voar. A pedido de meu pai, a administração do museu taxiou essa aeronave para que os veteranos pudessem vê-la.
Entrei na aeronave com eles. Esses homens não mais eram os homens esbeltos de quando voaram no novo B-26. Agora eram pais, avós e até mesmo bisavós. Alguns haviam sobrevivido a suas esposas. Diante daquele avião, eles se tornavam jovens novamente. O fogo da juventude voltava-lhes aos olhos e se apaixonavam – o objeto de seu desejo era uma aeronave verde-acinzentada de muitas toneladas.
Meu pai levou-me para conhecer o avião, mostrando-me onde se assentavam os atiradores e o navegador. Então, levou-me para seu domínio: “Querida, este é o assento do piloto. Sente-se aqui, na cadeira do co-piloto”.
Sentei-me e fiquei observando meu pai tocar amorosamente o painel de instrumentos. Ele apontou para mostradores específicos e deu-me uma lição resumida da etiqueta de pilotagem. Então houve silêncio. Olhei para meu pai e parei em admiração. Meu pai, agora com 77 anos fora para a batalha 60 anos atrás. Ele enfrentou as agruras da batalha dependendo de seu co-piloto e do navegador. Talvez tivesse um pára-quedas preso a suas costas, porque em sua mente estávamos a quilômetros, fusos horários e anos de distância.
Foi nesse momento que vi meu pai como nunca o vira antes. Ele escreveu um livro sobre sua vida na Segunda Guerra Mundial, um livro que apreciei e que me ajudou a ter lampejos de sua vida como adolescente lutando pela verdade e pela liberdade. Mas ali sentada, olhando para meu pai revivendo seu passado, verdadeiramente compreendi quem ele era. Seu verdadeiro caráter, sua essência me foram revelados de forma real e íntima. Assim, desejei permanecer ali para sempre.
Depois de alguns minutos, saímos do avião e unimo-nos novamente à minha mãe e aos demais para tirarmos fotos. As pessoas que passavam por nós paravam para darem apertos de mão aos heróis da vida real. Alguns se perguntavam quem eram esses homens que tinham um relacionamento tão forte e estranho com o B-26.
Durante todo o trajeto até nossa casa e durante o dia fiquei pensando no que aprendera a respeito do meu pai, dos heróis e da vida em geral. Meus pensamentos se agitavam e analisavam enquanto pensava a respeito de Deus e de meu relacionamento com Ele. Diferentemente de algumas pessoas, quando desejo imaginar como é Deus, penso em meu pai. O Senhor me deu um exemplo excelente do coração amoroso do pai em meu pai. Compreendi que Deus deseja revelar-Se a mim de forma significativa da mesma forma que meu pai sentado na cabine do avião.
Meu pai escreveu um livro e partilhou-o comigo, mas a leitura não me deu a medida plena de quem meu pai era. Foi apenas naquele momento tranqüilo e íntimo, sentada com ele em seu elemento, que tive a compreensão de quem ele era. O mesmo se dá com meu Pai celestial. É no silêncio, quando me assento quieta, esperando não para falar mas para absorver, que a plenitude da compreensão toma conta de mim.
Quem me dera pudesse voltar àquela cabine – para saborear apenas um pouco mais do aroma singular dessas lembranças sentada ali com meu pai. Mas posso apenas seguir a partir de hoje. Compreendendo agora o que faço a respeito dos pais – terrestre e celestial, necessito construir a partir desse conhecimento e sondar profundamente a sabedoria e o caráter que faz deles o que são.
Naqueles poucos minutos aprendi o sabor do tempo gasto, e anelo por eles com indizível antecipação; não quero perder a oportunidade de ouvir distintamente o que meu Pai tem a me dizer através de Seu Livro, através de Suas palavras e através de Sua presença. É nesses momentos que O conhecerei melhor.
Extraído de Kids’ Ministry Ideas, janeiro – março de 2008, pp. 16-19.


A ESTRADA DA BOA ADMINISTRAÇÃO DO DINHEIRO
Princípios Básicos para Filhos Principiantes
Por: Nicole Batten
-- Mamãe, posso receber um dinheiro extra este mês se ajudar a lavar a roupa?
Olhei para meu filho empreendedor com um sorriso e perguntei-lhe se eu recebia salário extra por lavar a roupa a cada semana. Ele girou os olhos. Contei seu auxílio semanal no valor de $ 4,00 e lembrei-o de economizar 10% para Deus.
-- Eu sei, sei – meu filho respondeu.
Não é fácil ensinar nossos filhos a como administrar o dinheiro. Mas não podemos esperar que nossos filhos aprendam a boa administração do dinheiro a menos que os ensinemos. A Bíblia diz: “Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos a não se desviará deles” (Provérbios 22:6). Podemos poupar nossos filhos de muitos problemas se lhes ensinarmos a respeito das armadilhas do crédito, a como fazerem orçamento e a como equilibrarem as contas, sobre a importância de viver dentro de seus recursos, como também a bênção de devolver o dízimo e dar ofertas.
Veja que seus filhos iniciem na estrada da boa administração do dinheiro ao ensinar-lhes estes três princípios básicos:
PRIMEIRO, ensine pelo exemplo que Deus é o Proprietário de tudo. Como pais, temos de demonstrar nossa disposição de devolver a Deus o que Lhe pertence e que temos tudo o que possuímos somente porque Ele nos deu em primeiro lugar. Mostre pelo exemplo a importância de devolver o dízimo. Deveríamos também mostrar a nossos filhos a importância de pôr de lado nossos desejos pessoais para ajudar a pessoas necessitadas.
SEGUNDO, exercite o domínio próprio. Mostre para seus filhos o orçamento da família a fim de que vejam como você economiza dinheiro para o conserto do carro, para despesas médicas e para as férias. Veja que seus filhos também economizem uma parte de seu auxílio. Ensine-os a praticarem a moderação. Mostre-lhes como viver de acordo com os recursos de que dispõem, a praticarem o domínio próprio em vez de gastarem o dinheiro que não têm. Aprender agora o domínio próprio irá impedir que seus filhos acabem endividados no futuro.
TERCEIRO, viva dentro do seu orçamento. Não importa qual seja a renda de sua família, fazer orçamento é muito importante. Inicie ensinando seus filhos desde cedo a como administrar seu dinheiro e a como fazer orçamento. Dê-lhes um auxílio em dinheiro e deixe-os decidirem, sob sua orientação, como dividi-lo para separarem o dízimo, fazerem poupança e gastarem o restante. À medida que seus filhos crescem, você pode incluir no auxílio dinheiro para a compra de roupas a fim de que comprem suas próprias roupas e aprendam assim a fazer o orçamento e a gastarem com sabedoria a fim de tirarem o máximo proveito de seu dinheiro.
Nicole Batten é editora do informativo on-line Adventist Parenting. Ela vive em Nampa, Idaho, com seu marido, Stephen, e seus dois filhos, Joshua e Seth. Ela trabalha para a Pacific Press Publishing Association.
Extraído de Kids’ Ministry Ideas, janeiro – março de 2008, pp. 20 – 21.


TÁTICAS PARA ENSINAR AS CRIANÇAS
Olhe Além dos Eventos Desanimadores e Tente Novamente!
Por: Dorothy Rieke
Na maioria dos casos, ensinar as crianças é uma responsabilidade maravilhosa e a qual as pessoas têm maior disposição de aceitar. Elas vêm os benefícios de longo alcance de instruir as crianças nas Escrituras e de influenciá-las para Cristo.
Para aqueles que ensinam às crianças, o sucesso ou o fracasso dependem do preparo, do interesse dos alunos e da apresentação dos materiais. As crianças ou líderes de jovens ou professores bem-sucedidos utilizam muitos métodos instrucionais para dar às crianças as melhores oportunidades possíveis para aprender as lições da Bíblia e aplicá-las à vida diária.
As seguintes sugestões não apenas irão ajudar na transmissão do conhecimento bíblico às crianças, mas também aumentarão o interesse e a participação, com o objetivo de que elas se tornarão cristãs ávidas pelo conhecimento de seguir os caminhos de Jesus.
1. Esteja disponível antes e depois da classe. Se possível, chegue na sala cedo a fim de dar os toques finais em sua apresentação, organizar os recursos visuais e conversar com as pessoas que chegarem mais cedo. Esteja a postos para as crianças e pronta para apoiá-las.
2. Utilize os quadro de anúncios. Esses espaços são bons para introduzir a lição, reforçar o aprendizado e mostrar projetos especiais realizados pela classe bem como para fazer publicidade da Escola Cristã de Férias e outros eventos.
3. Pesquisa de materiais para complementar as lições bíblicas. Enfoque no material visual. Combine-os para reforço e para despertar o interesse.
4. Prepare as folhas da lição (ou programa) de cada semana. Torne o aprendizado divertido ao incluir labirintos, quebra-cabeças e jogos que enfatizam e reforçam os preceitos.
5. Dramatize as histórias bíblicas. Os alunos muitos vezes se lembram das histórias se estiverem envolvidos na dramatização.
6. Seja líder/professor atencioso ao tratar cada pessoa da mesma forma. Algumas crianças podem não ser amáveis. São essas as que necessitam de amor, atenção e preocupação. A paciência é outro bem valioso para os líderes de crianças.
7. Estude e prepare a lição a fundo, sempre acrescentando ilustrações ou histórias para exemplificar as verdades espirituais. Dê vida a sua apresentação.
8. Incentive as crianças a darem sua opinião e a fazerem perguntas. Isso incentiva o envolvimento. Tenha paciência e ouça com atenção.
9. Utilize a Bíblia ou livros de histórias da Bíblia como referência. Se as crianças já souberem ler, peça-lhes para localizarem as passagens na Escritura e então lê-las. Estude mapas da Terra Santa e os diagramas do Templo.
10. Faça competições de perguntas e respostas. Organize as equipes e cada uma faz uma pergunta por vez à outra. Some a pontuação*.
11. Planeje saídas com as crianças e os pais. Comer e brincar em um parque aumenta o interesse e estabelece laços.
12. Planeje projetos de “trabalho”. Esses projetos unem o grupo enquanto trabalham em conjunto em prol de um alvo comum. Preparar biscoitos para pessoas acamadas, plantar flores ao redor da igreja, ou ajudar na chamada. Essas e outras atividades desenvolvem a responsabilidade.
13. Planeje um dia para os pais quando eles visitam a sala e ouvem o programa e o estudo da lição com seus filhos.
14. Incentive as crianças a trazerem visitantes para a classe. A criança que traz um convidado recebe um certificado dizendo que elas trouxeram um visitante; o visitante recebe um certificado mencionando a sua presença. Decore os certificados com adesivos coloridos.
15. Programe-se conforme o interesse das crianças e envolva-as. Por exemplo, marque um sábado à noite para assistirem a um filme antigo e comerem pipoca e sirva também suco. Planeje outros encontros onde as crianças servem os pais em uma festa, e assim por diante.
DEIXE SEU SUCESSO COM DEUS
Ensinar os jovens é uma experiência maravilhosa. Não obstante, pode estar repleto de armadilhas e de desapontamentos. O professor bem-sucedido é capaz de ver além desses eventos desanimadores e de tentar novamente, porque nunca se sabe o que acontecerá no futuro. O sucesso de curto prazo e animador, mas nem sempre se pode ver os efeitos do ensino de imediato, os quais somente se revelarão depois de anos. Tenha fé e lembre-se de que você está trabalhando com Deus. Que alegria é representada por tal oportunidade!
Dorothy Rieke escreve de Julian, Nebraska.
Extraído de Kids’ Ministry Ideas, janeiro – março de 2008, pp. 26 – 27.
MANTENHA E O INTERESSE
Idéias e Atividades Para Serem Postas em Prática
Por: Katrina L. Cassel
Quer porque estejam acostumados a serem entretidos ou apenas porque os pais os trazem, as crianças, especialmente, os pré-adolescentes, podem algumas vezes deixá-lo frustrado quanto ao entusiasmo e ao espírito de grupo na classe. Tente as seguintes sugestões e veja se poderão ser de ajuda.
TENHA UM LOCAL ESPECIAL ONDE SE REUNIREM
Se lhe foi designada uma sala lotada e pequena, será um grande desafio manter a atenção. Tente encontrar uma sala maior a fim de que os alunos possam mover-se livremente. Em vez de usar cadeiras pequenas, faça ou compre travesseiros grandes para serem espalhados pelo chão e onde os alunos se sentarem, ou peça o auxílio de uma ou duas pessoas. Afixe cartazes apelativos pelas paredes ou peça aos jovens para prepará-los. Permita-lhes pintar e/ou decorar a sala (mediante permissão da igreja) com itens que lhes são importantes. Talvez cada aluno poderá trazer uma foto de si mesmo e fazer um cartaz que mostre seus interesses especiais, sua família, escola e lar. Ajude-os a sentirem que a sala é seu lugar especial de encontro.
CONHEÇA SEUS ALUNOS.
Descubra a situação de cada pessoa da família, dos pontos fortes e das áreas de conflitos. Visite cada aluno em seu lar, se possível. Então você poderá estruturar a lição para satisfazer as necessidades individuais deles. A lição que fala a respeito de Deus ser o nosso Pai não significa muito para a criança vítima de abuso ou que foi abandonada pelo pai ou pela mãe. A lição que trata da leitura da Bíblia em família irá deixar fora de lugar criança cujos pais não freqüentam a igreja.
ACRESCENTE VARIEDADE E CRIATIVIDADE A SUAS LIÇÕES POR MEIO DE ATIVIDADES COMO:
Entrevistas – Peça a um aluno para assumir o papel de repórter e para atribuir os papéis dos personagens bíblicos aos outros. Peça ao repórter para entrevistar cada personagem bíblico quanto à sua parte na lição da Bíblia.
Encenação – Peça aos membros da classe para assumirem a identidade de um personagem bíblico e a espontaneamente fazerem a encenação. Eles podem também encenar as situações do dia-a-dia como fazer um pedido a um membro da igreja ou a como se achegar a um aluno novo.
Mímica e Charadas – Peça aos alunos para, em silêncio, fazerem mímica de uma história ou situação bíblica. Com uma semana de antecedência, peça a um voluntário para treinar a mímica da história da próxima semana. Diga apenas ao referido estudante qual é a história e os demais devem adivinhar o que ele está dizendo através da mímica.
Jogo – Peça à classe para reescrever a história no formato de um jogo. Traga roupas e outros utensílios. Permita-lhes praticar a encenação e apresentá-la nas classes das crianças menores. Você até mesmo pode escrever a respeito de certos missionários para o sábado missionário.
Monólogos – Escolha um pré-adolescente para assumir o papel de um personagem bíblico ou de algum missionário bem-conhecido e peça-lhe para contar a história da pessoa. Talvez o adolescente queira contar a história sem mencionar o personagem e pedir para a classe adivinhar quem ele é. Incumba os respectivos estudantes com uma semana de antecedência para que se preparem.
Música – Escolha músicas ritmadas que estejam de acordo com o tema da lição ou peça aos alunos para tentarem transformar em música a história que aprenderam.
Charadas – Utilizar a pergunta ou perguntas “Quem Eu Sou?” é uma forma excelente para iniciar a classe e rever as lições das semanas anteriores. Peça aos alunos para se levantarem assim que souberem a resposta. Determine uma pessoa para marcar a pontuação.
Faça Duas Filas* Use as charadas “quem eu sou?” As crianças da frente de cada fila retiram cada uma um papel com a pergunta. Então deverá respondê-la e deixar a fila. A fila que terminar primeiro será a ganhadora.
Divirta-se com essas sugestões e permita que sejam canais para outras idéias a fim de captar e manter a atenção dos alunos.
Katrina L. Cassel escreve freqüentemente para a revista Kids’ Ministry Ideas de sua casa em Ray City, Geórgia.
Extraído de Kids’ Ministry Ideas, janeiro – março de 2008, pp. 28 – 29.


IMPRESSÕES DIGITAIS
Não há nenhuma no mundo como a sua.
Por: Ruth O’Neil
Para esta lição você precisa levar o seguinte para a classe:
Uma almofada de tinta preta.
Pano de limpeza.
Folhas de papel – uma para cada aluno.
Um projetor.
A classe pode ler os parágrafos impressos em negrito. O que está escrito normal refere-se às instruções para o professor.
Às vezes, é difícil sentir-se especial no mundo, no qual todos querem parecer com as celebridades mais populares ou com seu melhor amigo da escola. Todos usam o mesmo estilo de roupa e o mesmo corte de cabelo. Porém, apesar de tudo isso, somos diferentes e muito especiais para Deus, que nos fez à Sua própria imagem. Gênesis 1:27 nos diz: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”.
Nós somos tão especiais que Ele já nos conhecia desde antes de nascermos. Jeremias 1:5 diz: “Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei...”.
Ele também sabe quantos cabelos há em nossa cabeça. Mateus 10:30 diz: “E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados”.
Há outra maneira de ver de que todos somos diferentes e que duas pessoas não são iguais. Deus deu a cada pessoa uma impressão digital diferente e podemos provar isto hoje.
Peça que um aluno distribua as folhas de papel para cada criança. Ajude a cada um colocar seu dedo na almofada de tinta e depois coloque firmemente sua impressão sobre a folha de papel. Isto ajudará a eliminar alguma mancha, e a classe poderá ver que cada um tem uma impressão digital diferente. Peça a outro aluno que pegue o pano de limpeza, à medida que vão colocando suas impressões.
Se for uma classe pequena, não será tão difícil pôr as impressões sobre a mesa, para que os alunos vejam as diferenças de cada uma. Permita que os alunos usem a lupa, caso haja problema para se enxergar as impressões claramente.
Se a classe for grande, será mais fácil colocar algumas impressões dos alunos na transparência e usar um projetor para ampliar as diferenças. Assim, todos os alunos poderão ver sem estar dispondo da lupa. Isto também economiza tempo.
Mesmo os irmãos gêmeos têm digitais diferentes. Eles podem ser iguais no restante, porém Deus os pode diferenciar. É um milagre que Deus nos tenha criado a cada um de modo diferente. Você acredita que isto aconteceu por acaso? Não.
Apenas lembre-se, não importa o que os outros digam, você é uma pessoa única; não há ninguém no mundo igual a você. Deus nos fez a todos diferentes e nossas impressões digitais dão provas disto.


TRABALHOS MANUAIS
Por: Bonnie Laing
POTES DECORADOS DE CERÂMICA
As crianças podem decorar potes de cerâmica e colocar flores ou decorar uma caixa de papelão e recheá-la com biscoitos para serem dados ao professor, amigo ou pessoa acamada, iluminando assim o dia de alguém.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
MODO DE FAZER:
1) Pote de cerâmica ou caixa de papelão.
2) Papel de seda decorativo ou guardanapos.
3) Cola branca.
4) Tesoura.
5) Pincel de espuma.
· Usando o papel de seda ou guardanapo, corte desenhos ou formas para cobrir o pote.
· Aplique a cola branca na superfície do pote usando pincel próprio.
· Deixe-o secar até que o pote fique com um acabamento pegajoso.
· Coloque mais desenhos sobre a superfície do pote.
· Pincele a cola sobre ele, alisando as bolhas que se formarem enquanto você prossegue com o trabalho.
· Deixe-o secar.
· Agora, acrescente toques pessoais como barbante, fita ou botões ao redor borda, ou talvez dê o toque com uma pintura.
· Quando o projeto estiver concluído, coloque flores de seda e presenteie alguém.
Nota: Há muitas caixas de papelão nas lojas com artigos para trabalhos manuais que podem ser decoradas da mesma forma e também são excelentes presentes.


PREGADORES PRIMAVERIS DE ROUPAS
As crianças pequenas gostam de decorar pregadores de roupas. Eles também podem ser transformados em ímãs para geladeira (cole uma tira pequena de ímã no verso do pregador) ou coloque cartões para usar na mesa do almoço do sábado.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
MODO DE FAZER:
1) Pregadores de roupas.
2) Formas de madeira como flores, folhas, casa de passarinhos, etc..
3) Marcadores coloridos.
4) Cola.
· Selecione a forma desejada para colar no topo dos pregadores (se for uma flor, acrescente algumas folhas – no formato de gotas).
· Cole-a.
· Com os marcadores faça o contorno e pinte.
· Seu trabalho está concluído.
Isso pode ser feito rapidamente, assim sendo, certifique-se de ter materiais suficientes em mãos, visto que as crianças irão querer fazer mais de um.
Bonnie Laing aprecia mesclar a criatividade das criações de Deus com trabalhos manuais que apreciamos.
Extraído de Kids’ Ministry Ideas, janeiro – março de 2008, pp. 24 – 25.


* Todos os nomes deste artigo foram mudados.