Seguidores

EMAIL DE CONTATO

cordeirinhosdosenhor.asr@gmail.com

Pesquisar este blog

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O uso de fantoches

O Uso de Fantoches Estudado Pelo

Departamento de Escola Sabatina da Conferência Geral.

Sendo que as apresentações de fantoches em suas várias formas estão se tornando cada vez mais populares na televisão, nas escolas e nas escolas dominicais, o Departamento de Escola Sabatina da Conferência Geral designou uma comissão a fim de estudar esse meio visual. Foram feitas pesquisas na história antiga, estudou-se a atitude da igreja católica e protestante face às representações feitas com fantoches através dos séculos, sua associação com o mundo do teatro e o impacto que eles causam sobre as crianças. Não existe nenhuma referência direta a fantoches nos escritos de Ellen White, mas a comissão concluiu que muitas das suas referências estão relacionadas com o assunto. Como resultado desse estudo à comissão preparou o seguinte documento sobre o uso de auxílios visuais:

“O trabalho da Escola Sabatina, particularmente para as crianças, é a obra mais delicada e importante. É mais do que mero entretenimento ou divertimento. É muito mais do que a mudança de hábito ou padrões de comportamento. É mais do que educar indivíduos para que se adaptem ao mundo, segundo indica o seguinte conselho inspirado:

“O moldar o caráter de crianças e jovens é uma obra da mais alta importância...” Conselhos sobre a Escola Sabatina, pág. 52

“Os mestres devem esforçar-se por avaliar a grandeza de sua obra. Precisam ampliar a visão; pois essa obra iguala, em importância, à do ministro cristão.” Conselhos a Professores, Pais e Estudantes, pág. 450.

“A Salvação de nossos alunos é mais alta tarefa confiada ao professor temente a Deus.” Conselhos Sobre a Escola Sabatina, pág. 122

“O material de ensino usado na Escola Sabatina e em programas por ela patrocinados deve ser da mais alta qualidade e preparado para alcançar corações de maneira mais digna e eficiente.”

Por isso recomendamos que na Escola Sabatina e nos programas por ela patrocinados só se use material visual que tenha como primeiro objetivo o desenvolvimento do caráter e que esteja livre de mal-representação da verdade. Crianças pequenas, particularmente, não tem habilidade de discernir entre a fantasia e a realidade. Contos de fadas, duendes e fantoches como geralmente retratados na mídia de entretenimentos, são muito reais para as crianças. A mente das crianças é especialmente impressionável e é muitas vezes incapaz de discernir entre o real e o verossímil. O tipo de fantoches que consiste de animais e de figura à semelhança humana distorcidas e não naturais, até sem gosto e grotescos, assume ar de realidade na mente da criança, deixando nela um quadro confuso de nosso maravilhoso Criador que fez tudo o que existe na natureza.

“Figuras de animais ou objetos inanimados que falam ou personificam, deixam impressão na mente infantil e, na realidade, estão representando uma mentira.

"O que a criança vê e ouve, produz impressões profundas na mente tenra que nenhuma circunstancia posterior da vida poderá desfazer completamente." Orientação da Criança, pag.198.

As ilustrações de aparência natural deixarão profundamente gravadas na memória da criança a impressão da obra e do caráter de Deus. Essas deveriam ser usadas em lugar daquelas que não dignificam, grotescas e não naturais. Isso está em harmonia com os Conselhos do Espírito de Profecia – seguir o método de Cristo usando lições objetivas da natureza e da vida diária.

Tipos ou Imagens Universais

Os fantoches, a manipulação de objetos inanimados em apresentação teatral podem ser encontrados em quase todas as civilizações e em quase todos os períodos da história. Os fantoches com freqüência representam tipos ou imagens universais ao invés de pessoas.

É digno de nota que a Igreja da Inglaterra amaldiçoou os fantoches durante a reforma. Um pouco depois a Igreja Católica, no Concílio de Trento agiu de maneira similar.

“Por causa da controvérsia na Igreja à conveniência de seu uso, os fantoches foram finalmente banidos pelo Concílio de Trento e no décimo sexto século não apareciam mais nas igrejas e claustros. Ao invés, passaram a aparecer nos terrenos das igrejas, nas praças de mercado e em outros lugares, mas seguiam servindo propósitos religiosos apresentando peças populares milagrosas e baseadas em histórias da Bíblia.” Colliers Encyclopédia, vol. 19, pág. 529.

No entanto essa fascinante forma de arte tem feito um bem sucedido retorno a muitas igrejas. Tem alto valor como entretenimento, captura a atenção de jovens e velhos. Por isso mesmo é largamente usada como instrumento de educação e entretenimento.

Então, porque não deveria a Igreja Adventista do Sétimo Dia adotar essa forma de entretenimento como meio de ensino para suas crianças? Não seria um meio ideal de prender a atenção na Escola Sabatina e em programas extensivos à comunidade?

É inegável que as Escrituras encerram abundância de figuras. O surgimento e a queda das nações e instituições são freqüentemente ilustrados animais de múltiplas cabeças e chifres. Árvores são feitas falar. Pelo menos em uma ocasião foi permitido a um animal falar ao seu senhor. Todo o serviço do santuário era uma representação dramática, em miniatura, das sagradas cerimônias que se realizam nas cortes do céu. “Mediante o uso de figuras e símbolos, as lições dadas eram assim ilustradas e gravadas mais firmemente na memória. Por meio desse conjunto de imagens animadas, era a criança iniciada, quase desde a infância, nos ministérios, na sabedoria e nas esperanças dos pais guiada num modo de pensar, sentir e prever que alcançava muito além do visível e transitório: até o invisível e eterno.” Fundamento da Educação Cristã.

O imaginário como usado nas Escrituras e planejado para mentes amadurecidas poderia dificilmente ser comparado com as figuras cancãs e cômicas usadas nas modernas apresentações de fantoches. As figuras manejadas por mão ou fios do mundo dos entretenimentos são altamente divertidas mas nada fazem para acrescentar dignidade aos temas religiosos. Elas antes insinuam certa quantidade de zombaria. Elas relegam o que é santo e sagrado ao campo do mito, dos contos de fadas, dos espíritos e dos duendes.

No livro Conselhos a Escritores e Editores, págs. 167 e 168, falando das ilustrações a senhora White diz: “As figuras que representam cenas bíblicas não devem ser desenhos baratos... A glória de Deus deve ser mantida diante dos olhos e da mente, e não as representações baratas e terrenas que imprimem na memória cenas que dão uma falsa concepção de Cristo e dos seres celestiais. Uma ilustração correta das cenas da Bíblia requer talento de qualidades superior. Com estas produções comuns e barata, as sagradas lições da Bíblia dispensam qualquer comparação... Deus proíbe que agrademos o maligno rebaixando o padrão das verdades eternas, mediante o uso de ilustrações das quais homens, mulheres crianças possam fazer zombaria.”

Existe um padrão que deve ser mantido ao tratarmos com verdades divinas. Aquilo que é barato e fantasia tornar-se-á desnecessário quando houver o poder do Espírito Santo.

“Me preocupa o uso de figuras em nossas publicações. Algumas das nossas revistas parecem inclinadas a usá-las a tempo e fora de tempo. Alguns dos clichês são de qualidade inferior e ilustram pobremente o assunto que representam. Minha esperança é que nossas publicações não venham a tornar-se semelhantes a uma revista cômica.” Conselhos a Escritores e Editores, pág. 172.

Mesmo havendo esse conselho sido escrito a escritores de publicações adventista, a ênfase que encerra quanto à qualidade e a adequação bem pode ser um guia para as ilustrações usadas a Escola Sabatina. Quando trabalhando com crianças, os professores devem ser particularmente cuidadosos para não deixar impressões erradas.

Ao se empenharem em retratar a verdade, os professores deveriam evitar tudo o que possa dar lugar à introdução sutil de falsas filosofias. Quando os anjos são representados como se fossem crianças com asas, o incauto poderá aceitar o ensino de que as crianças pequenas, ao morrer, se tornam anjos.

A arte de ilustrar a verdade merece profundo estudo. Jesus estava constantemente tirando lições da natureza com as quais impressionava Seus seguidores. Na natureza existe rico material ilustrativo que aponta um amável Criador. A igreja tem abundância de trabalhos de arte preparados por casas editoras denominacionais e por produtores de feltro para ilustrar os grandes temas da Bíblia e as belezas da natureza. Quando sabiamente usadas, essas ilustrações capacitam os professores a alcançar os corações com eficiência, impressionando-os com o modelo de que os tornarão aptos para o céu.

Começando a Vida Com Deus

Como obreiros da Escola Sabatina temos o privilégio de trabalhar com crianças pequenas mostrando-lhes como é Jesus. Por isso é necessário que nós mesmos tenhamos uma viva experiência cristã a fim de que possamos refletir eficazmente Jesus a essas preciosas crianças.

Já lhe ocorreu o pensamento de que como líder ou professor você está criando memórias na mente da criança? “O que a criança vê e ouve, produz impressões profundas na mente tenra que nenhuma circunstância posterior da vida poderá desfazer completamente.” Orientação da Criança, pág. 199.

Que espécie de memórias e impressões está você instilando na mente das crianças que estão sentadas diante de você, sábado após sábado?

Nossa função mais importante deveria ser ensinar de Jesus – em tudo o que ensinarmos, ensinar dEle! O nome de Jesus deveria , imediatamente, inspirar atmosfera reverente. Nunca use o nome de Jesus para corrigir mau comportamento (Por exemplo: “Beto, Jesus está olhando, por isso não empurre o Renato desse jeito. Jesus fica triste.”) Claro, Satanás fica feliz quando pintamos Jesus de tal maneira que Deus pareça ser arbitrário, artificial, indesejável, etc. Por isso esteja seguro de que tudo o que ensinar acerca de Jesus seja muito positivo.

Faça com que Jesus se torne pessoal, um Amigo. Conte e fale com freqüência daquilo que Jesus realmente significa para você. Partilhe com as crianças alguma experiência de sua própria infância ou alguma coisa que aconteceu com você durante a semana. Não acha que recebemos diariamente bênçãos de Jesus? Partilhe essas bênçãos com as crianças de sua Escola Sabatina. Ao procurar tornar Jesus pessoal, poderia dizer algo como: ‘Quando estivermos fazendo oração, esta manhã, pensem todos em Jesus, lá em cima no belo céu, olhando para você com Seu sorriso doce e meigo. Jesus ama tanto, tanto a cada um de vocês!”

Quando Jesus esteve na terra usou auxílios visuais da natureza e da vida diária. Nada de cômico e nem teatral desfigurou o ministério de Cristo. Ele não veio para entregar ou fazer representação teatral, não é mesmo? Não seria, talvez de bom alvitre reconsiderar os alvos e objetivos de nossa Escola Sabatina?

Como denominação temos sido ricamente abençoados com belos auxílios visuais que podem ser usados com eficiência ao procurarmos atrair pequeninas mentes e corações a Jesus. Temos, também, animais de pelúcia e outros materiais que se parecem muito mais com os naturais aos quais as crianças reagem e responde com facilidade. Lembrem-se ao usar os mencionados animais, frutas e vegetais artificiais, etc. de mencionar com freqüência que são coisas preciosas, semelhantes àquelas que Jesus fez e aquilo que Ele fez é muito mais belo e bonito. Talvez, vez ou outra, poder-se ia comparar uma flor artificial que se pareça muito com o natural com uma flor real. Deixem as crianças verem a diferença e depois deixem que elas sintam o seu perfume e a diferença entre uma e a outra. “Jesus fez as flores ainda mais especiais ao dar-lhes um suave perfume”. Mencione freqüentemente a perfeição da criação de Jesus.

A luz dos comentários acima, poderíamos jamais considerar o uso de fantoches na Escola Sabatina? Crianças pequenas não podem prontamente discernir entre a realidade e a fantasia. Figuras de animais ou objetos inanimados que são feitos para falar ou representar, deixam uma falsa impressão na mente das crianças. Não desejamos deixar, jamais, um quadro confuso de nosso maravilhosos Criador na mente das crianças. Queremos que elas sejam atraídas por cordas de amor ao Seu trono. “Nunca animeis os homens que devem empenhar-se nesse trabalho a pensarem que devem proclamar a solene e sagrada mensagem em estilo teatral. Nem um jota nem um til de qualquer coisa teatral deve aparecer em nossa obra.” Evangelismo, pág. 137, 138.

Os novos fantoches bonitos e felpudos, desenvolvidos nos últimos anos, são um encanto para as crianças. Mas nunca, NUNCA procure fazer suas crianças, na Escola Sabatina, aprender as verdades da Bíblia como se fossem apenas mais outro passa tempo e diversão. Ensinar de Jesus é responsabilidade tão sagrada que deveríamos tremer, dentro de nós mesmos, diante da terrível tarefa que temos diante de Deus. Ensinar e conduzir crianças na Escola Sabatina nos deveria levar a dobrar os joelhos em busca de conselho divino, de bênçãos, de sabedoria e direção. “A salvação de nossos alunos é a mais alta tarefa confiada ao professor temente a Deus.” Conselhos Sobre a Escola Sabatina, pág. 122.

Usem, na Escola Sabatina, coisas naturais, do mundo da natureza – conchas, folhas, flores, pedras, etc. Compre flores e frutas que se pareçam tanto quanto possível com as naturais e gastem mais com a qualidade do que com a quantidade.

E ao encerrar queremos perguntar: Como conduziria o programa de sua Escola Sabatina se nas últimas cadeiras estivesse sentado, muito interessado, Jesus? Poderia você responder, honestamente, que continuaria usando o material que trouxe e que havia planejado usar?

Do arquivo dos Ministérios da Igreja da Conferência Geral


2004-090 DEPARTAMENTO MINISTERIOS DA CRIANÇA - ADORAÇÃO INFANTIL

VOTADO: aprovar e registrar o documento Adoração Infantil, como segue:

O que é?

$ A Adoração Infantil é um momento do culto, onde as crianças têm uma participação especial e recebem um adequado alimento espiritual.

Por que é importante?

1. Dá a criança um senso de inclusão no programa do culto.

2. Valoriza, reconhece e aprecia a criança como parte da adoração.

3. Ajuda a criança a crescer com a idéia de que prestar um culto é uma experiência agradável.

4. Contribui para o seu ensino, crescimento espiritual, comprometimento com a igreja e o desenvolvimento de um correto senso de adoração.

Quem coordena?

$ A coordenadora (o) dos Ministérios da Criança da igreja local juntamente com o pastor ou o líder local.

Em que momento ocorre?

$ Dentro do momento do culto.

$ Coordenar o melhor momento com o pastor ou líder da igreja local..

Quanto deve durar?

$ O tempo dedicado a este momento deve ser curto porque o tempo de concentração e retenção das crianças é bastante reduzido.

$ A sugestão é que não passe de 5 minutos.

Como usar este momento?

O momento da Adoração Infantil não se limita apenas a contar uma história bíblica ou uma história real. Podemos incluir outras atividades tais como:

$ O testemunho de uma criança. (gratidão, oração respondida e etc.).

$ Dedicação de uma criança.

$ Uma apresentação musical feita por elas.

$ Quando usar representações, esta deverá ser simples, curta e com palavras de um narrador.

O que não usar?

$ Contos e lendas.

$ Histórias irreais.

$ Histórias seculares que envolvam: fantasia, terror e ficção..

$ Fantoches

$ Encenações teatrais

$ Ilustrações contrárias a nossa filosofia cristã.

$ Coisas que não promovam a reverência e o senso de adoração.

Importante!!!

$ Procure ler um texto da Bíblia para iniciar ou encerrar . Isso é uma parte importante na adoração.

$ Use palavras simples e adequadas para a idade.

$ Não usar gírias ou linguagem secular.

$ Não usar saudações exageradas que comprometam a reverência.

$ Termine sempre com um apelo e oração.

Quem dirige este momento?

$ O pastor, o líder local da igreja ou qualquer outra pessoa indicada pela(o) Coordenador(a ) do Departamento dos Ministérios da Criança.

$ Os dirigentes precisam demonstrar habilidade para serem práticas, objetivas e espirituais.

Como Implementar?

$ A igreja precisa ter um (a) Coordenador (a) dos Ministérios da Criança.

$ Tenha um planejamento antecipado com o nome das pessoas que irão participar.

$ Coordene este planejamento com o líder da igreja local.

$ Verifique com antecedência o título do sermão e se possível faça um link com a atividade a ser desenvolvida.

$ Providencie os materiais necessários para este momento.

$ Convide pessoas para ajudar na reverência.

Um comentário:

  1. Obrigada pelos esclarecimentos.
    Quando percebemos que nossa missão vai além do que imaginamos, sentimos a necessidade de nos achegarmos (de forma mais profunda) na presença de Nosso Salvador,somente Ele poderá nos conduzir e nos dar sabedoria a fim de apresentar aos nossos pequenos um Deus real.

    ResponderExcluir