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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Dicas legais

ESTES MATERIAIS FORAM RETIRADOS DE VÁRIAS EDIÇÕES DAS REVISTAS IDÉIAS

LIÇÕES DO AMOR

TRÊS LIÇÕES IMPORTANTES

Outubro de 1999 – por Jason Chatraw


Eis aqui três lições importantes do amor de Deus:

1) Nossa vida não pode refletir o amor de Deus a menos que aprendamos a amar os outros.

Um jovem que se dizia cristão conhecia tudo a respeito de Deus e de Seu plano de salvação para sua vida. Freqüentava a igreja todas as semanas e professava abertamente amar e Jesus na frente de seus colegas de trabalho. Porém, sua religião era apenas de palavras para aqueles que convivam com ele. Sempre que havia problemas no trabalho, ele ficava amargurado e tinha atitude acusatória. Seus colegas não viam nada diferente nele dos demais, salvo por ser um “religioso fanático”. Não havia nada especialmente diferente em sua vida além de freqüentar semanalmente a igreja.

Paulo viu o mesmo tipo de atitude entre os cristãos de Corinto, levando-o a enviar-lhes esta advertência: “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine” (I Coríntios 13:1). Nosso jornadear com Cristo não nos distingue se não tivermos amor. Somos apenas um ruído irritante sendo levado pelo vento, incapazes de ministrar o amor de Deus a alguém. Jesus também enfatizou esse ponto: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (João 13:35).

2) O amor é o laço da união.

Quando amamos as pessoas, podemos abrandar seu coração e tocar sua vida de forma ímpar. Mas como o amor nos mantém unidos? Quando começamos a amar alguém, desejamos que nosso relacionamento seja “produtivo”, que seja ativo e que se desenvolva. Nunca desejamos que qualquer tipo de confrontação ou mal-entendido interfira no relacionamento, porém se surgir o conflito (e inevitavelmente isso ocorrerá), o coração que ama buscará restaurar o relacionamento o mais breve possível, não importa o quão seriamente tenhamos sido feridos. “Acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição” (Colossenses 3:14).

É desta forma que estamos ligados a Deus – por meio da morte e da ressurreição de Seu Filho, Jesus. Deus nos amou tanto a ponto de que quando o pecado entrou no mundo e obstruiu o relacionamento com Ele, em Seu infinito amor, buscou restaurá-lo o mais prontamente possível. O amor de Deus se estende constantemente a nós, buscando levar-nos a profundo relacionamento com Ele e unindo nossa mente, vontade e emoções às Suas. Se Deus não nos amasse, não agiria assim. Mas louvado seja Deus que nos ama a fim de estarmos ligados a Ele por meio desse amor.

3) O amor produz alegria em nossa vida.

Certamente o mundo seria um lugar solitário sem o amor de Deus. Sem Deus, não há propósito, sentido ou destino para nossa vida. Ela seria o vácuo – sem qualquer sentido. Vaguearíamos sem destino ao longo da vida, desejando que algo ou alguém nos amasse e nos desse esperança. Muitas pessoas que não descobriram o amor de Deus estão perambulando neste momento em busca do ingrediente faltante para tornar-lhes a vida completa.

Então, o que Deus e Seu amor fazem em nossa vida? Porque Se interessa por nós, Deus deseja que tenhamos propósito, sentido e destino. Quando entendemos o quanto Deus nos ama, passamos a ver a vida sob nova perspectiva. Seu amor nos dá propósito, significado, esperança e destino. E nisso encontramos a alegria. “Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço. Tenho-vos dito estas coisas para que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo” (João 15:9-11).

Compreender o amor de Deus por nos é importante. Igualmente importante é que compreendamos porque esse amor é tão vital a nosso crescimento, nosso relacionamento com Deus e nosso testemunho aos outros. São Francisco de Assis compreendeu a importância de amar os outros e ao se empenhar nesse sentido, buscou a ajuda de Deus que dessa forma pôde transformar-lhe o coração.

[Extraído de Spiritual Powerpoints, InTouch Ministries.]


COMO FORTALECER AS FAMÍLIAS

Ellen Bresee

Um renomado cientista disse certa vez que se houvesse uma guerra nuclear o primeiro que as pessoas fariam depois de passado o perigo seria procurar suas famílias.

Nós, como esposas de ministro, não temos como deixar de observar a variedade de famílias em nossas congregações.

As famílias são importantes para nos ensinar e são importantes para Deus. Os Testemunhos nos dizem que os lares cristãos que vivem de acordo com o plano de Deus são Seus agentes mais eficazes para o avanço de Sua obra. Nossas famílias são símbolos da família celestial, para serem mostradas ao mundo, e para servirem de lições objetivas de como são as famílias que amam a Deus e guardam Seus mandamentos.

A história mostra o surgimento e queda de grandes sociedades antigas como as de Roma, Grécia e Egito. Quando as sociedades estavam no pico do poder e da prosperidade, as famílias eram fortemente estabelecidas e valorizadas. Quando a vida familiar enfraquece, não é valorizada e torna-se extremamente individualista, a sociedade começa a se deteriorar e fragmentar.

No livro Ciência do Bom Viver vemos que o coração da comunidade, da igreja e da nação é o lar. O bem-estar da sociedade, o sucesso da igreja e a prosperidade da nação dependem das influências do lar. A qualidade da vida familiar é extremamente importante para nossa felicidade e saúde mental como indivíduos.

Nos anos recentes a importância e estilo de vida da família e do lar têm sido questionados, mas a ação do pêndulo do mundo está passando para trás a importância de famílias fortes, que conhecem quais são as raízes da nação. Se esse for o caso, certamente nossa igreja deve tomar a posição de liderança na promoção de famílias cristãs fortes.

Muitos de nós não tivemos modelos ideais de como deveria ser a família cristã; então como podemos aprender? O modelo mais positivo que possuímos é a Palavra. Na verdade, é o único modelo verdadeiro e seguro. É a forma escolhida por Deus para transmitir Sua vontade a nossas famílias.

Interessei-me pelos resultados de um estudo realizado pelo Family Strengths Research Project (Projeto de Pesquisa do Poder da Família), em Oklahoma. O Cooperative Extension Service (Serviço de Extensão Cooperativa) auxiliado pelo agente do Home Economic Extension Service (Serviço de Extensão da Economia do Lar), em cada cidade de Oklahoma, trabalharam juntos para recomendar o que considero famílias especialmente fortes. Armados com materiais de diretrizes e de antecedentes, as famílias foram entrevistadas de forma abrangente.

Após o extenso material ter sido analisado, seis qualificadores se destacaram os quais pareciam exercer papel muito importante no fortalecimento e felicidade dessas famílias.

Se essas famílias foram consideradas como as mais destacadas em Oklahoma (essas tendência parecem ser as mesmas em um estudo nacional agora em andamento), então talvez deveríamos tirar tempo para examiná-las.

1. Passar tempo juntos – famílias que realizavam muitas atividades juntos. Esse tempo passado juntos não ACONTECIA POR ACASO. Eles FAZIAM acontecer. Mantinham-se unidas em todas as áreas da vida: refeições, recreação, culto e trabalho.

2. Bons modelos de comunicação – Passavam tempo conversando e ouvindo com atenção. O bom ouvinte transmite respeito. Se você me ouve, então eu o ouço. Em um dos seminários que realizei, sugeri uma forma de ajudar as pessoas a realmente ouvirem o que você diz, caso sinta que esse não está sendo o caso. Escreva uma nota e expresse seus sentimentos e então peça a seu cônjuge para ler essa nota quando você não estiver presente, dando-lhe assim atenção total. Após a reunião um senhor me procurou para me agradecer e dizer que iria tentar esse recurso. Ele disse: “Minha esposa nunca escuta o que eu digo; sinto como se ela estivesse falando com outra pessoa ao telefone e acenasse com a cabeça para mim dizendo: ‘sim, ouvi, continue ..., mas prossegue falando com a outra pessoa”. Ouvir é uma parte muito importante da boa comunicação.

3. Compromisso – Palavra impopular nestes dias. A maioria das pessoas não está disposta a comprometer-se de forma alguma, porém, essas famílias estavam profundamente comprometidas a promover a felicidade e bem-estar uns dos outros. Quando a vida se torna tão agitada que os membros da família sentem que não estão passando muito tempo juntos o quanto deveriam, sentam-se e preparam uma relação de atividades nas quais todos possam estar envolvidos. Com percepção crítica organizam as prioridades a fim de reservarem mais tempo livre para a família.

4. Elevado grau de orientação religiosa – Isso harmoniza com a pesquisa realizada nos últimos 40 anos, que demonstra relacionamento positivo entre a religião e a felicidade conjugal e relacionamentos bem-sucedidos na família. O compromisso se torna mais profundo ao freqüentarem a igreja e participarem das atividades religiosas. É o compromisso para com o estilo de vida espiritual. Este é descrito como a conscientização de Deus que lhes concedeu senso de propósito e de apoio e fortalecimento mútuos. Essa noção de comunicação com o Poder superior ajuda-os a serem mais pacientes uns com os outros, mais perdoadores, mais prontos a eliminarem a ira, mais positivos e mais incentivadores em seus relacionamentos. Em outras palavras, simplesmente viver o cristianismo na prática diária!

5. Capacidade de enfrentar as crises de forma positiva – As crises são tratadas de forma construtiva. De alguma forma conseguem ver na situação mais negra algum elemento positivo, não importa o quão diminuto seja e concentram-se nele. Aprendem a confiarem e a contarem uns com os outros. Eles se unem e não permitem que a crise os fragmentem.

6. Admiração – Essas famílias expressam muita admiração uns pelos outros. Eles se edificam psicologicamente e dão uns aos outros muitas impressões positivas. Não há quem não aprecie estar na companhia de alguém que o ajude a se sentir bem consigo mesmo! Algumas vezes o marido prefere o ambiente do trabalho porque seus colegas o fazem se sentir melhor em relação a si mesmo do que sua esposa – sente-se mais respeitado. Infelizmente, a esposa não tem essa mesma possibilidade do marido e se ele não demonstrar apreciação por ela sua auto-estima míngua e morre. O filho, muitas vezes prefere passar tempo com seus colegas porque estes não o criticam da forma que seus pais fazem. A afirmação pode ser um jogo divertido na família. Tente fazer isso no culto familiar. Cada um tece algum elogio a outro membro da família. Recentemente fizemos isso em nossa família – com nossos filhos adultos, netos – e fomos profundamente tocados.

Creio que podemos encontrar esses seis princípios na Palavra de Deus. Apreciaria convidar cada um de vocês a fazerem um novo compromisso hoje, de reorganizar seus valores e prioridades a fim de que nossas famílias sejam verdadeiramente “famílias de Deus”.

[Extraído de Preacher’s Kids.]


Aprendendo a Lidar com a Crítica

Kay Kuzma

Quando for criticada, tente o seguinte:

1. Tente não parecer ofendida. Um sorriso irá mascarar seus sentimentos iniciais de mágoa – e um toque irá ajudar ainda mais.

2. Nunca aja defensivamente. Dê a aparência de que está interessada em aprender o que quer que seja que a torne em uma pessoa melhor.

3. Se você sente que este encontro pode ser demorado e você está com pressa, ou sente que este não é o local para ter essa conversa, diga: “Estou muito interessada no que você tem a me dizer, mas tenho um compromisso daqui há dez minutos”. Ou, “Penso que ambas poderíamos nos sentir melhor se pudéssemos estar sentadas em vez em pé neste local agitado”. Ou, “Não seria melhor marcarmos um encontro quando poderíamos conversar sem interrupções?” (Sorria.)

4. Mostre apreciação. Diga: “Obrigada por estar tão interessado/a em mim a ponto de partilhar suas preocupações comigo. Sei que exige coragem confrontar outra pessoa”.

5. Assegure-se de haver compreendido corretamente. Isso faz com que a pessoa sinta que realmente foi ouvida e poderá abreviar a conversa se você disser: “Quero assegurar-me de que compreendi o que você está me dizendo. ...” Se a pessoa concorda que você ouviu corretamente, simplesmente sorria e diga: “Obrigada por sua opinião”. E se não deseja continuar a conversa diga: “Tenho de ir agora, mas o/a verei no próximo sábado. Tenha uma boa semana”.

6. Esclareça. O esclarecimento é necessário, peça permissão e diga: “Você está interessado/a em minhas idéias ou em outro ponto de vista?” Se a pessoa disser que sim, então reafirme: “São apenas idéias e assim não espero que você automaticamente concorde com elas. O importante é que temos diferentes pontos de vista e respeitamos as opi­niões uns dos outros. É isso o que torna a vida na família de Deus tão interessante. Podemos nos sentir à vontade para expressar nossos pensamentos, mas não devemos discutir uns com os outros. ... E quero que você saiba que simplesmente porque estou expressando outro ponto de vista, não torna sua opinião menos valiosa. O que você disse é importante!”

7. Não discuta. Sempre diga frases como: “Posso imaginar que você possui uma opinião forte sobre isso”. “Entendo que você faria as seguintes mudanças ...” “Aprecio sua preocupação.” “Estou ouvindo o que você está dizendo.” “Ambos temos opiniões fortes sobre esta questão, não é mesmo?” Nenhum desses comentários afirmam que você concorda com a pessoas que está fazendo a crítica, mas irão atenuar o conflito.

8. Se a outra pessoa manifestar emoções fortes, não perca tempo tentando acertar as coisas. Ela não irá ouvi-la. Aguarde quando os ânimos se amainarem. Diga apenas: “Quando você não estiver tão zangado/a, terei prazer em contar-lhe o que realmente aconteceu”.

9. Não caia na armadilha de ouvir alguém criticando o seu marido. Corte a pessoa imediatamente e diga: “Por favor, não diga mais nada porque está falando com a pessoa errada. Espero que você diga tudo isso a meu marido. Ele tem o direito de saber como seus atos ou palavras o/a afetaram. Não costumo partilhar críticas de segunda mão, assim de fato não fará qualquer bem você me contar isso”.

10. Quando seus filhos são criticados admita: “Não é fácil educar os filhos. Procuro empregar tudo o que pode ser de ajuda”. Em outras ocasiões poderá ser necessário dizer: “Cada criança é diferente da outra. O que funciona com uma não funciona com a outra, mas estou disposta a tentar novas sugestões”. “Estou interessada em saber mais do que você está dizendo, você possui um bom livro que eu possa ler?” “Por favor, ore por nossa família. Não é fácil ser filho de pastor, e nossos filhos não são exceção”. “Algumas vezes as crianças necessitam de tempo e espaço para crescerem. Mas acima de tudo o de que mais necessitam é de amigos que as compreendam e as ouçam. Espero que você tome tempo para conhecer melhor meu filho. Encoraje-o, por favor.”

11. Determine a validade da crítica. Pense atentamente nela. Ore sobre ela a fim de que Deus a ajude a aceitar as mudanças que sejam necessárias. Determine-se a fazer essas mudanças. Faça planos específicos para mudar.

12. Enterre a crítica. Há duas formas: 1) Para a crítica construtiva, você pode agradecer a pessoa e dizer-lhe quais mudanças foram feitas. Isso encerra a questão. 2) Para crítica injusta – esqueça-a. Toda vez que pensar nisso, esforce-se por pensar em algo agradável: cante um hino, tire uma soneca, invente algum tipo de lazer – simplesmente não permita que esse pensamento se instale!


DÊ SABOR A SEU ENSINO

Muriel Larson

Mantenha-os Acordados Durante Sua História

“...poderoso em obras e palavras...” (Lucas 24:19).

Alguma vez você e teve dificuldades para não bocejar enquanto ouvia um professor apresentando a sua mensagem monótona com vários fatos e versos bíblicos que você já conhecia, e totalmente formal no falar?. Você olha para o relógio pela milionésima vez e sacode-o. Em outra ocasião depara-se com outro professor. É tempo de sentar-se ereto e de ouvir, com medo de perder algo! O que faz a diferença? Bem, uma mensagem capta a atenção enquanto que a outra não. Qual é a melhor forma de prender a atenção das crianças? Contar uma história interessante! Na verdade, é uma boa idéia temperar a lição com várias histórias, quer da Bíblia ou da vida real.

Uma Boa História

Quando iniciei minha carreira como escritora, notei algo referente a meus artigos que eram aceitos. Normalmente chamavam a atenção do editor aqueles que iniciavam com uma boa história. Você já notou que a Bíblia inicia com uma boa história? A história de como Deus criou a terra, suas criaturas e a criação especial conforme a Sua própria imagem – Adão e Eva. A Bíblia está repleta com histórias verdadeiras e interessantes. No Novo Testamento, os primeiros quatro livros – Mateus, Marcos, Lucas e João – nos apresentam quatro relatos fascinantes da vida de Jesus Cristo. As histórias interessantes culminam com o fascinante livro do Apocalipse.

Histórias Ilustrativas

Alguma vez você notou com que freqüência Jesus contou histórias ilustrativas e parábolas sobre as pessoas? “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática, será comparado a um homem prudente, que edificou a casa sobre a rocha” (Mateus 7:24). “Eis que o semeador saiu a semear” (Mateus 13:3). “Por isso o reino dos céus é comparado a um rei que quis tomar contas a seus servos” (Mateus 18:23).

Todas serviram para iniciar parábolas interessantes. As multidões vinham de longe para ouvir Jesus falar. Jesus falava a respeito das pessoas; Seus ouvintes amavam isso.

As crianças amavam também. Lembra-se do menino com os pães e peixinhos? Focalizar as experiências dos outros pode tornar nosso tema mais interessante.

SUGESTÕES

§ Fale de forma clara. Palavras e sentenças curtas não cansam o cérebro das crianças. Quando as palavras e sentenças são complexas, prontamente elas desviam o pensamento. Jesus nos deu o exemplo perfeito. Ele falava de forma clara. Embora Seu conhecimento fosse profundo, poderia usar as palavras mais rebuscadas, no entanto escolheu falar de forma que o povo, mesmo as crianças, pudesse compreender.

§ Fale com amor. O apóstolo Paulo escreveu: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine” (I Coríntios 13:1). Que prazer ouvir cristãos dedicados falarem! Eles irradiam alegria e a paz do Senhor. As crianças ouvem prontamente a essas pessoas porque são agradáveis. Normalmente, falam com amabilidade e as crianças podem sentir o amor de Deus fluindo dessas pessoas.

§ Fale de forma pessoal. Será mais fácil ensinar as crianças se falarmos na forma conversacional. Elas nos irão apreciar mais também, porque sentirão como se estivéssemos falando individualmente com elas. As lições serão mais significativas quando forem pessoais e quando envolvermos os alunos na conversa. Ao olhar diretamente para elas, podemos também saber se estamos prendendo seu interesse. Se elas parecem enfadadas, é tempo de contar uma história!

§ Fale com entusiasmo. Entusiasmo gera entusiasmo. Se você estiver interessada em sua mensagem, seus ouvintes também. Nada é tão enfadonho quanto à voz monótona que segue sem fim. Dê vida às suas palavras!

§ Fale por intermédio do Espírito. Aqueles que estão comprometidos com Deus e que desejam glorificá-Lo terão Seu Espírito dirigindo-os e seus ensinos serão ministrados com poder. Paulo escreveu aos coríntios que não veio a eles com eloqüência ou sabedoria superior, mas com uma demonstração do poder do Espírito a fim de que a fé deles não repousasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus (ver I Coríntios 2:3-5). Que este seja o nosso alvo!


Muriel Larson é escritora freelance que reside na Carolina do Sul.

COMO SER AINDA MAIS CRIATIVO

Amy Nappa

Oito Maneiras de Fazer Fluir a Sua Criatividade

“... porém as contarás a teus filhos” (Deuteronômio 4:9)

Se, como o autor de Eclesiastes diz, não há nada novo sob o sol, por que outras pessoas parecem sempre apresentar tantas idéias novas e criativas para seus programas com as crianças?

Na verdade, há de fato pouquíssimas idéias criativas novas. Muitas vezes, o truque é emprestar idéias de outras pessoas e redesenhá-las de forma criativa. Apresento oito maneiras de copiar essas idéias e utilizá-las com proveito a fim de poder desenvolver melhor o programa para as crianças em seu ministério.

1. Compre revistas. Pesquise revistas dirigidas a mulheres, crianças, trabalhos manuais e culinária. Faça xerox dos artigos interessantes e coloque-os em prática o mais breve possível em seu ministério.

2. Arquive sugestões que poderão ser usadas no futuro. Colecione sugestões de trabalhos manuais, jogos, receitas, atividades e assim por diante. Mesmo se você não estiver segura de como usar uma idéia, guarde-a para uso posterior.

3. Visite outros grupos. Observe as classes nas escolas locais. Visite clubes de crianças como, por exemplo, os escoteiros. Procure saber o que outras igrejas estão fazendo. Muitos professores e líderes de grupos terão prazer em partilhar suas melhores idéias.

4. Busque nova utilização para objetos comuns. Abra as portas dos armários de sua cozinha e pegue qualquer utensílio. De quantas formas este objeto pode ser usado além do óbvio? Pode ser um prato de alumínio que se transforme em címbalo, chapéu, ou disco voador.

Exercite-se no buscar novos usos para objetos comuns. O que você pode fazer com guarnições de portas e janelas? Ou no que pode se tornar um saco cheio de papel picotado do escritório? Anote suas idéias e mantenha-as no seu arquivo.

5. Troque idéias com outras pessoas. Reúna-se com uma ou duas pessoas e abra seu arquivo. Diga: “Tenho aqui um artigo excelente a respeito do uso de balões nos projetos de ciências. Como poderemos relacionar este conteúdo com próximas lições ou atividades?” Não exclua qualquer que seja a idéia. Antes, tente incluí-la ou modificá-la até chegar a uma nova grande idéia que todos aprovem.

6. Observe as crianças brincarem. Observe as crianças brincando em um parque e veja que jogos elas inventam enquanto brincam. Uma nova forma de jogar algum jogo conhecido pode ser criada em sua vizinhança e você será o primeiro a conhecer as regras! Então considere como poderá usar essa nova idéia em sua programação.

7. Converse com as crianças. Isto pode parecer óbvio – você trabalha o tempo todo com elas. Mas as crianças são criativas sem nem mesmo pensar a respeito. Inclua algumas crianças em seu empreendimento de “olhar as coisas sob uma nova perspectiva”. Faça o jogo de descobrirem o uso mais inusitado para objetos simples. Pergunte às crianças o que elas acham de sua programação atual. Como poderia melhorar? O que elas apreciam e o que não? Se elas estivessem no comando, o que fariam de forma diferente (além de comerem sorvete todas as semanas)? Leve a sério a contribuição delas. As crianças são seus melhores críticos e os aliados mais criativos.

8. Crie lições multissensoriais. Você pode não ser capaz de levar seus alunos para as entranhas de um grande peixe, mas se meterem sob uma mesa com uma toalha durante a história pode acrescentar algum efeito. Ouvir a respeito de Jesus deitado em sobre uma esteira de palha assume um significado diferente quando as crianças estão sentadas sobre um monte de palha que provoca coceiras. Visualizar as 5.000 pessoas alimentadas por Jesus é muito fácil, se a sua lição ocorrer no centro de um estádio.

Ainda uma palavra final de incentivo: Quanto mais você exercitar sua criatividade, mais fácil isto se tornará. Não há limites!

RESUMINDO: Não há limite para o que sua imaginação pode produzir. Simplesmente tire tempo para permitir-se ser criativo. Lembre-se de que quanto mais você pratica sua criatividade, mais fácil ser-lhe-á essa empreitada.

FACILITANDO A APRENDIZAGEM AO AR LIVRE

Ann E. Slaughter

O que transforma em sucesso as suas atividades ao ar livre?

Você leu a respeito de sair ao ar livre e ensinar as crianças de sua divisão, de sua classe, até mesmo de sua família, em primeira mão a respeito da natureza, assim como Jesus o fez. A idéia é apelativa. Mas o que fazer? Para planejar uma atividade ao ar livre, você necessitará da ajuda dos:

§ Pais.

§ Professores.

§ Outros adultos dispostos a ajudar.

COM UM MÊS OU MAIS DE ANTECEDÊNCIA:

1. Peça a ajuda dos pais e de outros adultos – homens e mulheres.

2. Encontre um local adequado com pedras, água corrente, areia e terra que também tenha uma área de piquenique e reserve-o.

3. Coloque essa saída no calendário da igreja para fins de coordenação e seguro.

4. Divulgue o evento e lembre as crianças e a seus pais.

5. Se o transporte for um problema para alguns, tente buscar carona com os que irão.

6. Faça cartazes com versos bíblicos e com hinos.

7. Ore, rogando a Deus que o tempo esteja bom.

COM UMA SEMANA DE ANTECEDÊNCIA

1. Faça uma reunião com as pessoas que irão ajudar (pessoal da equipe e pais) e lembre-os a respeito do evento ao ar livre marcado para a próxima semana.

2. Assegure-se de que todos os materiais necessários estejam empacotados a fim de que não sejam esquecidos. Estes são: (a) Kit de primeiros socorros; (b) toalhas extras; (c) lenços umedecidos; (d) um local para primeiros socorros; (e) recipientes plásticos e de vidro para as pedras que forem recolhidas; (f) recipiente para preparar a argamassa feita com terra e água; (g) recipiente para a água; (h) ventiladores operados por baterias para a encenação sobre o dilúvio; (i) Bíblias, cartazes com versos e hinos para cada grupo; (j) outros itens conforme as necessidades do evento planejado.

3. Lembre a cada um de levar uma muda de roupa e calçados.

4. Orem para que o tempo esteja bom.

NA NOITE ANTERIOR

1. Prepare o alimento que será levado.

2. Prepare sua muda de roupa.

3. Ore para que o tempo esteja bom.


MOLDAR A FÉ COM ARGILA

Lisa Stadler

Quando era professora na pré-escola, muitos de meus colegas evitavam o uso de massa de modelar ou de argila em suas classes. O motivo era simples: a sujeira. Faz sujeira ao misturar, ao brincar e, além do mais, dá muito trabalho para limpar. Mesmo quando as mãozinhas tentam seu melhor para cooperar, geralmente ficam traços de massa de modelar nas mesas, cadeiras e no tapete. Mas se você deixar pra lá o fator limpeza, essa atividade representa uma super-ocupação: as crianças pequenas ficam relaxadas quando brincam com argila. Ela oferece uma descarga sensorial para as crianças. Suas mãos estão muito ocupadas, mas seu trabalho é calmante. Não demora, e seu cérebro e corpo se tranqüilizam. Esta é uma oportunidade de aprendizagem definitiva para os pré-escolares – quando concentram a atenção e as mãos no aprendizado.

Este princípio pode ser aplicado às lições bíblicas para os pré-escolares, com grande sucesso. Convide as crianças para brincarem com argila ou para moldarem a massa de modelar enquanto você lhes conta a história bíblica. Embora estejam entretidos explorando o que têm nas mãos, estão atentos. Talvez ouvindo muito mais do que o normal. O que eles criam não é importante neste momento; enquanto apertam e rolam a massa, na verdade, estão se permitindo acalmar do ritmo acelerado de suas atividades diárias. Assegure-se de fazer paradas e de mostrar as imagens durante a história. Faça perguntas a fim de que os personagens se tornem pessoas reais para as crianças. Por exemplo, se o personagem bíblico estiver doente, estiver triste ou fez más escolhas, peça às crianças para contarem ocasiões quando isso lhes aconteceu.

Ainda, incentive as crianças a fazerem perguntas. Visto que estão tranqüilas e têm algo com que ocupar as mãos, você tem uma audiência mais atenta. O resultado é que estarão mais predispostos a falar e raciocinar.

Depois de contar a lição, peça às crianças para criarem um objeto relacionado com o que ouviram. Por exemplo, se a história for a respeito do nascimento de Jesus, peça-lhes para fazerem a manjedoura. As crianças mais velhas podem mencionar a parte que mais gostaram da história e então moldarem algum objeto relacionado com essa parte.

Depois de aproximadamente 15 minutos, as crianças menores podem perder o foco do tema bíblico e divertirem-se com sua própria imaginação. Este é o desenvolvimento típico do comportamento dos pré-escolares. Se conseguirem manter a atenção por um período maior, ótimo! Mas não force a questão. Provavelmente eles aprenderam e retiveram mais nesse curto período do que você pode imaginar.

ADAPTAÇÃO DO TEMA PARA CRIANÇAS MAIS VELHAS

1. Conte a história como aparece na bíblia, e não de um livro com imagens.

2. Incentive as perguntas e as opiniões.

3. Permita que as crianças falem a respeito de situações semelhantes em sua própria vida.

4. Mencione um fato que tenha aparecido na mídia, relacionado com o tema.

5. Permita que as crianças trabalhem em grupos pequenos para criarem todo o cenário da história.

6. Outra abordagem: peça que uma criança que já saiba ler bem, leia a história para os pré-escolares.

7. As crianças podem interagir com os pré-escolares e mantê-los atentos enquanto moldam objetos específicos.

RECEITA DE MASSA DE MODELAR

MATERIAIS NECESSÁRIOS

MODO DE FAZER:

1. 1 xícara de farinha.

2. ¼ de xícara de sal.

3. ¼ de xícara de água fria.

4. 1 colher de sopa de tinta líquida têmpera.

5. 1 colher de sopa de detergente líquido.

· Misture o sal e a farinha. Acrescente a tinta, a água e o sabão. Amasse até ficar uma massa homogênea. Se estiver muito seca, acrescente algumas gotas de água. Coloque a massa em um saco plástico. Mantenha-a na geladeira por uma semana.

Lisa Stadler possui experiência como professora da pré-escola e como mãe. É autora do livro: I Didn’t Ask For This: Survival Tips for Teens in Blended Families (Eu não pedi isso: Dicas de sobrevivência para adolescentes em famílias conjugadas). Atualmente, está concluindo seu Ph.D. em psicologia.)

[Extraído de Kids’ Ministry Ideas, julho - setembro de 2007, pp. 26 – 27.]

EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM AO AR LIVRE

Ann E. Slaughter

Dê vida aos conceitos bíblicos.

Combine o sábado à tarde com o tempo bom e você terá famílias passeando nos

parques e zoológico. Mas até mesmo os pais mais criativos podem usar algumas idéias novas

para focalizarem a mente dos filhos em temas apropriados.

É aqui onde o líder dos Ministérios da Criança e/ou líder e professores dos

Departamentos infantis podem ajudar.

Meninos e meninas gostam de brincar na terra. Por que não usar isso para seu proveito? Os versos bíblicos podem se tornar mais reais em um ambiente ao ar livre com as crianças brincando e aprendendo ao mesmo tempo. Para começar, aqui há três conceitos afins.

Jesus como a Rocha.

É difícil para as crianças compreenderem este conceito. Várias atividades podem levá-las a pensar e a facilitar-lhes a compreensão. Permita-lhes subir em rochas grandes, com a ajuda de adultos. Os pais ou professores podem dizer coisas como: “Uma rocha grande é mais forte do que uma pequena, não é mesmo?” Ou “Você sabia que Jesus é chamado de ‘Rocha’, na Bíblia?”

As crianças podem pegar pedras bonitas, lavá-las e colocá-las em um pequeno recipiente. Comente a respeito das pedras bonitas e conversem a respeito de Jesus ser chamado de Rocha na Bíblia. Diga à criança o quão maravilhoso Jesus é e que foi Ele quem criou as pedras.

Peça para as crianças encontrarem pedras de tamanhos diferentes e formem um círculo com elas, colocando a maior no centro para representar Jesus na Igreja. Lembre-se de falar a respeito de Jesus ser forte como a pedra maior. Esteja atento para que as crianças pequenas não coloquem as pedras na boca.

Ensine as crianças, de forma resumida, 1 Coríntios 10:4, a história que relata a peregrinação dos filhos de Israel pelo deserto. Destaque que a “pedra era Cristo”.

O homem sábio construiu sua casa sobre a rocha.

As crianças do jardim da infância ou dos primários podem reunir pedras para construírem duas casas semelhantes, uma para o homem sábio e outra para o tolo. A fim de evitar ferir os sentimentos, veja que as crianças participem da construção das duas casas. Ninguém deve se sentir como o homem tolo.

Primeiro, construam as paredes da casa de pedras em uma área plana da rocha, ou sobre uma tábua, usando barro para segurar as paredes. Então, permita que as crianças construam a outra casa em um terreno arenoso. Ajude-as a colocarem água ao redor do edifício e use ventilador para representar o vento. (Faça um teste com antecedência até obter os resultados desejados. Veja que os pais participem com idéias para esta atividade.)

Depois que a casa construída na areia ruir e que a outra permanecer firme, conte a história bíblica a respeito do homem que construiu sobre a rocha e do outro que construiu na areia. Mencione como a chuva, o vento e a enchente açoitaram ambas casas e como uma permaneceu firme. Cantem uma música relacionada com essa história. (Leia a história em Mateus 7:24-27, ou peça que uma criança o faça). Memorizem, pelo menos, os versos 24 e 25. Esta será uma lição inesquecível.

Jesus como a pedra Angular

Use este conceito com as crianças mais velhas (primários ou juvenis), que conseguem pensar em termos mais abstratos. Encontrem uma pedra lisa com formato quadrado para servir de pedra angular. Se no local houver apenas pedras pequenas, traga uma pedra angular de outro lugar. Ponha os pais para trabalharem e prepararem uma mistura de terra e água para servir de argamassa. Veja que as crianças encontrem pedras que julgam podem servir para construir uma boa parede sobre a pedra angular. Então construam uma parede de canto sem a pedra angular. O contraste será notório.

Enquanto as crianças constroem, mencione o quão mais forte e reta é uma casa com a pedra angular. Quando fizerem uma pausa para tomarem água ou suco, conversem a respeito do que aconteceu e ajude as crianças a aprenderem o verso bíblico a respeito de Jesus ser a Pedra Angular. Leia 1 Pedro 2:4-7 em sua versão favorita. Veja que memorizem o verso 6 ou mais se conseguirem; “Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será, de modo algum, envergonhado”. Fale de como a vida é muito melhor tendo a Jesus como a Pedra Angular.

Acima de Tudo.

Os pais devem repensar o papel que o mundo natural desempenha no desenvolvimento saudável dos filhos. Quarenta por cento das crianças americanas mostram sinais prematuros de problemas cardíacos e circulatórios, de acordo com um relatório. Então, o que representa o maior perigo? Atividades ao ar livre, nos parques e em contato com a natureza ou sentado no sofá diante da TV? – National Wildlife Online, junho – julho de 2006.

O Poder Curativo da Natureza

“Podemos desfrutar de mais experiências na natureza do que pensamos. Os psicólogos ambientais dizem que a exposição à natureza ao redor da casa, ou simplesmente um aposento que permita a visão da natureza, ajuda a proteger o bem-estar psicológico das crianças. Crianças com deficiências fortalecem o corpo e têm mudanças positivas de comportamento mediante a interação direta com a natureza. Os estudos dos programas de educação ao ar livre desenvolvidos para jovens com problemas - especialmente os diagnosticados com problemas da saúde mental – mostram um claro valor terapêutico. Algumas das pesquisas mais interessantes foram realizadas no Laboratório de Pesquisa do Ambiente Humano da Universidade de Illinois. Os pesquisadores descobriram que crianças, com menos de cinco anos mostraram uma significativa redução de sintomas da desordem do déficit de atenção quando engajadas na natureza” – National Wildlife Online, junho – julho de 2006.

Bonnie Laing gosta de associar a criatividade da criação de Deus com artesanatos que apreciamos.


[Extraído de Kids’ Ministry Ideas, janeiro – março de 2005, p. 9.]


DÊ VIDA ÀS HISTÓRIAS BÍBLICAS

Katrina L. Cassel

Acrescentar imaginação e criatividade na sua lição impedirá que

as crianças freqüentes fiquem enfadadas e ajudará os

alunos novos a lembrarem a lição.

O aprendizado ativo irá ajudá-los a aplicar as

histórias à sua própria vida.

Digamos que a história bíblica da semana seja sobre o Chamado de Deus a Abraão (Gênesis 12). O verso para memorizar é: “Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei” (verso 1, NVI). Tente algumas das sugestões seguintes para dar vida à história.

JOGOS. Providencie duas malas cheias de roupas (talvez inclua alguns livros, a Bíblia e outros itens necessários). Divida a classe em duas equipes e dê a cada uma mala com igual número de itens. Quando você disser: “Já”, as equipes têm de colocar os itens na mala. Não podem simplesmente jogá-los dentro, mas deixá-los bem organizados. Todos os itens devem ser postos nela, e a mala deve ser fechada. (Experimente antes a fim de se certificar de que os itens caibam na mala e de que a tarefa não seja fácil.) Incentive os membros das equipes a trabalharem juntos. Enquanto eles colocam os itens na mala, fale a respeito de como deve ter sido para Abraão empacotar todos os seus pertences. Lembre-os de que Deus estava com Abraão quando fez sua mudança e de que estará conosco sempre que enfrentarmos uma situação a nós desconhecida.

Ou sentem-se formando um círculo. A primeira pessoa diz: “Deus chamou Abraão para deixar sua terra e mudar-se, e Abraão empacotou ______________”, dizer o nome de algo com a letra “A” – “Arco”. A pessoa seguinte repete a sentença, o item e então acrescenta algo com a letra “B” “Bastão”. Continuem até que somente uma criança consiga repetir tudo ou tiverem completado o alfabeto.

HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA. Pergunte às crianças se já tiveram de mudar. Convide uma ou duas crianças para dizerem como se sentiram. Se ninguém tiver essa experiência para contar, conte a sua própria.

ENCENAÇÃO. Providencie uma caixa com roupas – mantos, lenços, sandálias, etc. Instrua as crianças para se vestirem como nos tempos bíblicos e a segui-la. (Conduza-as como se você fosse Abraão e elas a sua família. Pare e conte a história ao longo do caminho. Você pode dizer: “Vamos nos sentar aqui junto ao ‘córrego’. Iremos passar aqui esta noite e amanhã Deus nos conduzirá novamente pelo caminho”. Ou “Aqui há boa pastagem para os animais. Sem dúvida Deus está cuidando de nós”).

LIÇÃO OBJETIVA. Busque itens comuns ao redor da casa para que sirvam de instrumentos para ajudá-la a contar a história. Traga uma barraca de acampamento e itens que levaria para um fim de semana fora de casa. Enquanto você conta a respeito da viagem de Abraão, vá empacotando seus itens.

REDAÇÃO. As histórias bíblicas são oportunidades para redações. Visto que as crianças já têm muitos trabalhos escolares, peça-lhes para escreverem textos breves e interessantes. Dê a cada criança uma parte da história: (a) Escrever uma carta de despedida, como se fosse Abraão ou sua esposa, para os familiares e amigos. (b) contar como decidiram o que seria levado na viagem; (c) contar a respeito dos alimentos comidos durante a viagem; (d) fazer a vez de jornalistas e fazer uma entrevista perguntando a outra criança como Deus nomeou Abraão; (e) comprar um caderno barato para cada criança e pedir-lhes para escreverem a respeito dos personagens bíblicos que vocês forem estudando; (f) fazer uma lista dos itens a serem levados na viagem ou fazer uma lista para Abrão e sua família. (Quando as crianças tiverem concluído, anote todos os itens duplicados e fale a respeito dos demais.)

ALIMENTO. As crianças gostam de comer. Para a história de Abraão, permita-lhes misturar alguns alimentos – salgadinhos, biscoitos, docinhos. Permita que cada criança faça seu pacote em saquinhos de papel. Permita que levem também para casa para que possam contar a história a outras pessoas. Enquanto realizam essa atividade, fale a respeito da viagem de Abraão e de como eles se alimentaram durante a viagem. Novamente, relacione a história com as atividades das crianças.

As lições são mais que narrativa. Seja criativa ao ensinar as crianças – Deus acompanhou Abraão em sua jornada, e Ele estará com você quando muda para outro lugar ou de escola. Essas são lições que serão lembradas a vida toda.

A HORA DA HISTÓRIA

Você sempre consegue a atenção das crianças?

Belinda Mooney


Éum sábado de manhã e a classe espera entusiasmada pela história. Como diretora ou professora, sempre esperamos uma resposta positiva. Porém, geralmente, acontece o contrário; nós paramos de falar e as crianças seguem falando; e o pior é que fazem mais barulho, quando tentamos acalmá-las. Assim não podemos começar! . Contar uma história deve ser o momento mais emocionante e gratificante do grupo. Você pode captar, estimular e atrair a atenção das crianças. Lembre-se que as histórias não devem ser específicas para crianças pequenas. Os Primários, Juvenis e Adolescentes também apreciam muito as histórias e aprendem com elas. Seguem alguns conselhos, que indicam um melhor perfil na hora da história.

As histórias podem ter muitas formas.

Você pode apresentar uma história que tem memorizado ou contar uma experiência pessoal. Inclusive pode ler em voz alta para a classe. As crianças dos Primários, especialmente, apreciam as histórias em capítulos, se já podem ler perfeitamente. As biografias dos missionários, relatos de aventura na história da igreja e a vida dos personagens bíblicos, podem torná-las reais, através de um bom livro. Alguns livros já convidam a não perder o próximo capítulo. As histórias de aventuras são emocionantes, quando você pára na metade do capítulo, na parte mais interessante, para continuar na semana seguinte.

Apenas ler a história não é suficiente.

Você deve viver a história para captar a atenção das crianças. O uso de recursos visuais faz com que elas entendam melhor, e sua atenção é captada rapidamente. Um flanelógrafo pode ser uma ferramenta excelente para as crianças menores na hora da história. Também podem usar cartazes e outras gravuras para ajudá-las a visualizar as partes da história.

Outro bom recurso áudio visual são os acessórios ou objetos. Ao apresentar a história da vida de Moisés, use uma túnica, tome uma vara e caminhe com passos largos pela sala. Quando você vive a parte do personagem, a vestimenta não é necessária. Um simples objeto, tal como cajado do pastor ou a coroa da rainha podem fazer uma grande diferença.

A voz é a melhor ferramenta.

Não tenha medo de usar sua voz o máximo que puder. Em outras palavras, tenha cuidado de não falar de forma monótona. Falar em um mesmo tom leva crianças e adultos a dormir. Dê vida aos personagens de sua história com o tom de sua voz. Mude a voz para os diferentes personagens de sua história. Se precisar, deve grunhir, miar, latir ou soprar imitando o som do vento – surpreenda-os com os sons. Estas são as melhores ferramentas para se manter a atenção.

Suas expressões faciais vêm em segundo lugar. Use expressões diferentes para levar emoção, entusiasmo e personalidade; melhor ainda, envolva todo o seu corpo. Corra quando o ponto da história o indica; incline-se quando é necessário. Os movimentos do corpo e dos braços ajudam a ilustrar os pontos. Encurve-se quando se trata de uma pessoa idosa, ajustando os óculos na ponta do nariz; faça um círculo com os braços. Tudo isto são exemplos de maneiras de se usar o corpo.

Envolva as crianças.

As crianças, especialmente as menores, têm problemas para ficar quietas e sentadas por muito tempo, mesmo que a história seja interessante. Se você está apresentando a história da criação, faça com que elas fechem bem os olhos, enquanto você descreve o mundo escuro e vazio (sem forma). Depois, em alta voz, diga: “Haja luz!” e elas devem abrir rapidamente os olhos. As crianças amam este tipo de atividade. Não se espante, se tem que parar e ouvir uma criança que quer expressar algo sobre a escuridão da luz.

Mostre entusiasmo pela história.

Seja entusiasta! Se você pretende contar a história de José de uma forma simples para crianças de 3 anos, ou sobre a vida de Paulo para os Primários, conte como se houvesse aprendido para você mesma. Faça-o como se tivesse um grande segredo para lhes contar. Entusiasme-se! Nada tem efeito tão rápido, quanto o entusiasmo. Não é emocionante partilhar a palavra de Deus com as crianças?







ORAÇÃO COMPARTILHADA

Kim Andrysczyk

A criança aprende os números ao contar blocos.

A criança aprende o alfabeto ao brincar com as letras.

A criança aprende as formas geométricas ao segurá-las nas mãos.

A criança aprende a orar pela repetição.


Sabemos que as crianças pensam de forma concreta e assim usamos objetos concretos para ajudá-las a aprender. Também podemos usá-los para ensiná-las a orar.

INGREDIENTES ESPECIAIS PARA A ORAÇÃO

Muitas crianças aprendem “Agora vou me deitar para dormir ...”, na hora de ir para a cama e, “Deus obrigado por Suas bênçãos”, na hora das refeições. Certamente, elas se sentem bem com o processo da oração usando frases familiares. Com o passar do tempo, as palavras perdem seu significado ímpar e igualmente a oração perde esse significado singular. É difícil fazer com que digam algo original para Deus.

Em meus momentos pessoais de oração, sigo um modelo conhecido como a oração – a Oração do Senhor:

Adoração: Louvo a Deus pelo o que Ele é, por Seu caráter, por Suas qualidades.

Confissão: Concordo com Deus a respeito de minha pecaminosidade.

Gratidão: Lembro-me das formas pelas quais Deus me abençoou.

Súplica: Apresento a Deus pedidos por mim mesma e por outras pessoas.

Tenho modelado esse tipo de oração com meus filhos e ao ensinar outras crianças. Insisto em que tentem inserir uma sentença original em cada momento de oração. Elas ainda seguem dizendo: “Deus, abençoe fulano e beltrano e cicrano”; até mesmo parece que estão fazendo uma lista para o Papai Noel.

Algumas vezes, sento-me diante de Deus com a língua colada no céu da boca. Meu desejo é ser agradecida por algo. Desejo humildemente fazer confissões e prestar adoração. Mas minha mente está tomada por minhas súplicas. Se eu abrir a boca, irei passar a apresentar minha lista de desejos. Então, lembro-me de pedir em favor dos outros, porque eu anotei-lhes os pedidos ou seus agradecimentos.

Não obstante, fazer a leitura de uma lista não irá ajudar na memorização da maioria das crianças na faixa etária do ensino fundamental. Então tive a idéia de encontrar alguns objetos e gravuras que pudessem servir como lembretes na hora em que estão orando. Peguei alguns brinquedos no fundo da caixa de brinquedos, algumas gravuras e outros objetos. Guardei-os todos em pequenas caixas rotuladas por item e então os consagrei – separei-os para fins sagrados.

COMO ELABORAR A ORAÇÃO

Iniciei com todos os ingredientes de súplica por um “missionário”. Expliquei cada objeto e o que ele representava, como também dei informações específicas a respeito de uma família missionária. Cada criança pegou um objeto e apresentou a oração em uma frase. Uma criança orou rogando a Deus que protegesse a família durante suas viagens (ela estava segurando um carrinho de brinquedo). Outra orou pela saúde da família (segurava nas mãos um band-aid). Ainda outra rogou pela situação financeira da família (ao ter na mão uma cédula de dinheiro), e por fim eu orei rogando que muitas pessoas entregassem seu coração a Jesus (eu estava segurando uma cruz).

Tivemos o privilégio de receber alguns missionários e participarmos de um almoço conjunto na igreja. Comemos e conversamos com os missionários. Então expliquei todos os objetos de súplicas a esses amigos e pedi um voluntário para proferir uma oração segurando cada objeto. Em seguida, solicitei ao missionário para orar por nossos guerreiros na oração. O missionário orou com lágrimas rolando-lhe pelo rosto: “É uma alegria saber que crianças tão pequenas estão aprendendo a orar. Fui desafiado em minha própria forma de orar”.

VEJA QUE ESSE FORMATO DE ORAÇÃO SEJA SEMPRE INOVADO

Outros objetos de oração podem ser acrescentados um a um durante o ano. As preocupações e temores inundam as crianças durante a noite. Lembro especialmente as crianças de proferirem orações de agradecimento, de louvor e de adoração quando vão se deitar. Elas estão aprendendo a desviar os olhos das circunstâncias e a focalizá-los no Senhor. Algumas vezes o louvor é um sacrifício que trazemos ao Senhor. Mostre algo que os leve a serem agradecidos e a louvarem o Senhor.

Também lhes mostro elementos que levam à confissão. Algo que modelo em minha própria oração de confissão. Comportei-me mal ou perdi a paciência. Se isso ocorreu comigo, as crianças ficam sabendo. Elas precisam ver em mim um modelo de confissão. Na Oração do Senhor, Jesus modelou a confissão, embora não tivesse pecado. Quanto mais eu? Não os forço a proferirem orações de confissão caso não desejem fazê-lo. Oro para que Deus me dê sabedoria e para que o Espírito Santo me conduza ao conduzir as crianças para que tenham uma atitude de confissão.

En Em I Coríntios 13:11, o apóstolo Paulo escreveu: “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino”. Oro para que minhas crianças ponham de lado a infantilidade quando proferem a oração. Usamos objetos móveis em outras áreas do ensino. De igual modo também podemos usar objetos para nos ajudar a fazer a oração compartilhada. Deus (não o objeto) responde à oração. A oração funciona.

3. SUA CRIATIVIDADE

O grande mestre, Jesus, foi criativo. As pessoas tinham tanto interesse de ouvi-Lo que nem mesmo voltavam para casa para comer. Ele usava a figueira, as ovelhas, até mesmo uma criança pequena para atrair a atenção da classe.

Pense um pouco a respeito do personagem que será apresentado. É Ester? Ela era rainha. Há algo que você pode fazer para torná-la mais viva às crianças?

? Faça uma coroa de cartolina e decore-a com gliter e “pedras preciosas”.

? Use um roupão longo e amarre um cinto dourado na cintura.

? Quando chegar a parte de Mardoqueu, coloque cinza em seu rosto. Uma toalha úmida irá limpar tudo.

? Melhor ainda, permita que uma criança faça o papel de Mardoqueu.

O que você acha que Hamã fez quando pensou em Mardoqueu dependurado na forca? Creio que mal conseguia ficar parado. Esfregava as mãos e lambia os beiços como um gato pronto para apanhar um camundongo!

Quando Naamã ficou leproso, cole fita branca em suas mãos, braços e rosto (ou use giz branco). Bata os pés e bufe depois que Eliseu manda dizer-lhe para mergulhar no rio Jordão barrento. Depois que você mergulhou sete vezes (sim, tampe o nariz e abaixe até o chão) tire as manchas e coloque-as em um dos alunos para representar Geazi.

Ao colocar-se totalmente em suas lições você será recompensado com uma sala cheia de alunos ávidos por ouvir cada palavra. Sua apresentação será viva a elas como se a estivessem vendo em uma grande tela no mundo. Tudo porque você lhes deu uma dose de entusiasmo!

RESUMINDO

Faça expressões faciais, agite os braços, pule, caminhe ou corra – tudo o que for mais adequado à história. Não fique parado, de forma alguma! Ninguém fica imóvel quando está entusiasmado. As instruções contidas no “Frasco do Entusiasmo” dizem: “Movimente-se com freqüência”.

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